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Ministra da Saúde faz balanço positivo da primeira conferência africana sobre a redução dos riscos para a saúde

Em declarações feitas hoje à imprensa, a Ministra Filomena Gonçalves destacou a importância desta conferência, tendo em conta que vários países e cientista de todo o mundo estiveram, durante o encontro, a analisar como é que os países podem trabalhar para diminuir os riscos para saúde na região africana.

A Ministra da Saúde, Filomena Gonçalves, faz um balanço positivo da conferência Internacional Africana sobre a Redução de Riscos para a Saúde, na qual participou em Marrakech, Marocos, de 16 a 18 de novembro.

Em declarações feitas hoje à imprensa, a Ministra Filomena Gonçalves destacou a importância desta conferência, tendo em conta que vários países e cientista de todo o mundo estiveram, durante o encontro, a analisar como é que os países podem trabalhar para diminuir os riscos para saúde na região africana.

“A pandemia da Covid-19 deixou bem claro que os africanos devem se unir para enfrentar os desafios e viu-se também que o continente tem uma grande potencialidade e que há que trabalhar na sensibilização e na educação para saúde. Por isso, acreditamos que, após este encontro de Marrakech, as pedras estão lançadas para que haja uma edificação de uma voz única no sentido da redução dos riscos para a saúde”, afirmou.

À margem da conferência, Filomena Gonçalves manteve um encontro com o Ministro da Saúde e Proteção Social de Marrocos, Khalid Ait Taleb, onde abordaram questões da cooperação futura entre os dois países na área da saúde.

A 1ª Conferência Africana sobre Redução de Riscos para a Saúde, realizada sob o Alto Patrocínio do Rei Mohammed VI, contou com a participação de personalidades africanas ligadas à saúde do continente, decisores, peritos, especialistas e profissionais africanos e internacionais e foi organizado pelo Ministério da Saúde e Proteção Social daquele país.

Na sua mensagem de abertura, o Ministro da Saúde Marroquino, Khalid Ait Taleb, assegurou que qualquer cooperação Sul-Sul, que se pretende eficiente e visa promover a aproximação e a solidariedade entre os povos, deve incluir no seu cerne a questão da saúde do cidadão. E considerou, ainda, que a saúde é um dos grandes desafios do continente africano, lembrando que a pandemia da Covid-19 evidenciou, de facto, a importância do trabalho coletivo nesta área, bem como “a necessidade de multiplicar os projetos de saúde e dos países com as infraestruturas sanitárias essenciais.

O objetivo desta primeira conferência foi o de reunir especialistas e decisores para refletir sobre as vertentes da saúde em conceções mais amplas das políticas públicas de saúde, mas também para erguer os pilares da saúde no futuro, para repensar este importante setor nas suas vertentes orgânica, psicológica, económica, social e ambiental, trabalhando em conjunto para uma saúde africana comum também através da cultura, da educação e do ensino.

Esta conferência foi também uma oportunidade para conduzir um diálogo sobre a importância de investir na saúde em África e adotar soluções inovadoras, através do desenvolvimento da transferência de tecnologia, especialização e know-how.

À medida que a globalização continua, torna-se evidente que questões outrora de política nacional são agora questões de alcance e impacto global e a saúde é parte integrante da economia, geopolítica, segurança e justiça social, incluindo direitos humanos e política interna e externa.