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Ministério da Saúde realiza Jornada de reflexão para assinalar dia Mundial de luta contra Paludismo

Comemora-se no 25 de Abril, a Dia Mundial de Luta Contra o Paludismo. Este dia é um meio para reconhecer o esforço global para o controlo efectivo desta enfermidade, dado que registam-se ganhos importantes na luta contra esta doença, com destaque na diminuição da mortalidade. Neste âmbito e para assinalar esta data, o Ministério da Saúde – PNLP, o CNDS e a Delegacia da Saúde da Praia, organizarão uma Jornada de Reflexão Sobre o Paludismo, a ter lugar, hoje, dia 25 de Abril de 2013, na Sala de Reunião do Centro de Saúde da Achada Grande Trás, pelas 09h00.

O lema escolhido para a comemoração da efeméride em 2013 “Investir no Futuro: Vençamos o paludismo”, tem como finalidade chamar a atenção para a necessidade de impulsionar para o alcance dos objectivos do desenvolvimento do milénio até 2015 e combater o paludismo no futuro.

O Paludismo é uma doença curável e com um grande potencial preventivo. Progressos significativos têm sido feitos desde de 2000 para incrementar o investimento global e as acções de combate a esta enfermidade.

Em África, tem-se registado uma diminuição dos casos de paludismo. Por seu lado, Cabo Verde possui indicadores confortáveis relativamente a esta doença, que o permitem estar numa fase de pré-eliminação, que tem exigido do Estado e da População esforços importantes no controlo do mosquito vector, e no diagnóstico e tratamento da doença. Foi nesta perspectiva que o país viu aprovada, em 2012, a sua proposta de pré-eliminação do Paludismo, pelo Fundo Mundial de Luta Contra esta doença, tendo sido distinguido no mesmo ano, na Adis-Abeba, com um troféu (Awards for Excellence), na categoria de “impacto e implementação na redução da mortalidade, no tratamento e combate”  contra a Malária.

Recorde-se que verifica-se no país uma importação frequente de casos de paludismo do Continente Africano, sobretudo de países vizinhos (35 casos de um total de 36 em 2012). Contudo, apesar dos avanços, o país contínua vulnerável à doença, o que exige das autoridades sanitárias e outras instituições públicas, da sociedade civil e da população em geral, uma acção vigilante e continuada para se poder manter os ganhos e salvar vidas.