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Ministério da Saúde pretende diminuir o índice de cáries dentárias para pelo menos 25% em crianças e adolescentes até 2026

Para além disso, o Plano preconiza ainda ter pelo menos 50% das Escolas do Ensino Básico com a prática de escovagem de dentes implementadas até 2026, reforçar o acesso a pelo menos 30% da população prioritária aos cuidados primários de saúde oral e alcançar pelo menos 90% das estruturas de saúde primários com condições para prestar cuidados de saúde nesta área. Este plano definiu ainda como grupos prioritários, que precisam de uma atenção especial, as grávidas, crianças, adolescentes e jovens, idosos, pessoas com deficiência e pessoas vulneráveis.

Esta é uma das metas que figuram no Plano Nacional de Saúde Oral 2022-2026, apresentado hoje, 19 de julho, na cidade da Praia, pela Direção Nacional da Saúde através do Programa Nacional de Saúde Oral.

Para além disso, o Plano preconiza ainda ter pelo menos 50% das Escolas do Ensino Básico com a prática de escovagem de dentes implementadas até 2026, reforçar o acesso a pelo menos 30% da população prioritária aos cuidados primários de saúde oral e alcançar pelo menos 90% das estruturas de saúde primários com condições para prestar cuidados de saúde nesta área. Este plano definiu ainda como grupos prioritários, que precisam de uma atenção especial, as grávidas, crianças, adolescentes e jovens, idosos, pessoas com deficiência e pessoas vulneráveis.

De acordo com a coordenadora do Programa Nacional da Saúde Oral, Elizabete Tavares, um dos grandes desafios prende-se com a percentagem de crianças com cáries dentárias (51%), boa franja da população adulta não visita dentista a mais de 2 anos (40%) e 20% escovam os dentes menos que 3 vezes por dia. Neste sentido, informou que o Ministério da Saúde tem vindo a incrementar ações apostando na promoção, sensibilização e informação da população.

Para a Diretora Nacional da Saúde, Angela Gomes, que presidiu a abertura do evento, uma boa saúde oral é uma condição essencial para se viver bem, pois é fundamental para respirar, engolir, falar, respirar e sorrir. E o comprometimento destas funções podem intervir seriamente com a capacidade de interagir com os outros em todas as funções da vida.

Reconhecendo que grande parte das populações recorrem aos serviços de saúde somente em casos de emergências, para extrações, desconsideram as medidas preventivas. Informou que a saúde oral pode afetar os indivíduos em todas as fases da vida, constituindo assim, o fator de risco para várias outras doenças como estomacais, cardíacas, diabetes, doenças respiratórias, cancros gastro intestinais e pancreáticos, entre outras.

Por isso, avançou que nos últimos anos, tem sido notório o esforço do Ministério da Saúde para promover uma melhor integração da saúde oral nos cuidados primários da saúde com recrutamento e afetação de médicos dentistas em vários centros de saúde e incorporação de equipamentos de estomatologia na maioria das estruturas de saúde do país através do projeto Belga. Ainda criou o Programa Nacional de Saúde Oral em 2016 com o objetivo de desenvolver os cuidados de saúde oral de forma transversal com todos os parceiros na promoção e prevenção de doenças.

O Plano Nacional de Saúde Oral 2022- 2026, foi elaborado com a pareceria técnica e financeira da Organização Mundial da Saúde e tem como visão promover a saúde oral da população Cabo-verdiana ao longo da vida e permitir que o país possa contar com cuidados de saúde oral integrais, humanizados, de qualidade, com enfase na promoção da saúde e na prevenção de doenças orais tanto na rede pública como privado.