Sob o lema “Saúde Mental, prioridade e compromisso de todos!”, o Governo lançou o 2024 – Ano da Saúde Mental em Cabo Verde, chamando a atenção para uma forte consciência social sobre esta problemática, no sentido de se promover um estilo de vida saudável e reforçar as políticas públicas para a melhoria da saúde mental no país.
Neste âmbito, o Ministério da Saúde apresentou esta manhã, 19 de março, na cidade da Praia e na presença de seus parceiros, em formato híbrido, o Programa e as linhas gerais da intervenção que irá materializar os objetivos do Governo para o Ano da Saúde Mental.
Segundo a Ministra da Saúde, Filomena Gonçalves, o Governo adota uma estratégia multissectorial e ambiciona superar eficazmente os desafios como assistência psiquiátrica, o combate ao abuso de substâncias nas comunidades e a promoção de uma cultura de educação e sensibilização precoce.
“É fundamental a implementação de programas educativos, intervenções comunitárias robustas e o aproveitamento estratégico da comunicação social e da diáspora para a edificação de uma sociedade mais informada e resiliente no que concerne a saúde mental” reforçou.
A Ministra avançou ainda que as famílias, comunidades, ONG’s, Igrejas e demais parceiros são chamados na discussão e implementação de soluções baseadas em evidências para melhorar a saúde de forma sustentável.
O Programa apresentado está assente em diversas áreas, mas destacando as intervenções sociais nas comunidades, nas famílias, nas escolas e no ambiente profissional e colocar esta questão na agenda pública nacional, pois segundo a Coordenadora do Ano da Saúde Mental, Christie Wahnon, depois da covid-19 a saúde mental tornou-se realmente uma preocupação e um desafio de todos e disse esperar que toda a nação esteja atenta a essa problemática social.
Na Resolução do Conselho de Ministros (Resolução nº1/2024 de 02 de janeiro) que declara 2024 como Ano de Saúde Mental, está estipulado alguns compromissos, como ampliar e qualificar a rede de serviços de saúde mental em todo o território nacional, promover campanhas de conscientização sobre saúde mental; implementar programas de formação e capacitação para profissionais em saúde mental, e reforçar parcerias com as ONG’s, organizações nacionais e internacionais e as entidades religiosas, para o intercâmbio de conhecimento e práticas na área da saúde mental.