Esta constatação foi feita hoje, 12 de junho, pela Diretora Geral da Agricultura Silvicultura e Pecuária, Eneida Rodrigues, e pela Presidente do Instituto Nacional do Desenvolvimento Agrário, Ângela Moreno, durante uma conferência de imprensa sobre a preparação da campanha agrícola 2020/2021.
Esta constatação foi feita hoje, 12 de junho, pela Diretora Geral da Agricultura Silvicultura e Pecuária, Eneida Rodrigues, e pela Presidente do Instituto Nacional do Desenvolvimento Agrário, Ângela Moreno, durante uma conferência de imprensa sobre a preparação da campanha agrícola 2020/2021.
As informações disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica, baseadas nas previsões internacionais do Centro Africano de Aplicação Meteorológica para o Desenvolvimento (ACMAD) e Centro Regional de Formação e Aplicação em Agrometeorologia e Hidrologia Operacional (AGRHYMET), indicam que há uma grande probabilidade de as chuvas ocorrerem dentro do padrão normal em todo o arquipélago.
Como já é habitual, e com base nas previsões acima apontadas, o Ministério da Agricultura e Ambiente está a levar a cabo um conjunto de ações no sentido de promover uma boa campanha agrícola de sequeiro.
“A nível dos serviços do temos disponível, nos diferentes viveiros, um total de 91 mil plantas fruteiras e forrageiras e 18,5 mil plantas de feijão congo, que poderão ser adquiridas pelos agricultores num preço acessível. Ainda no quadro dos projetos REFLOR e Bio-Tur estão disponíveis para distribuir aos agricultores 72 mil plantas florestais, forrageiras, endémicas e fruteiras”, assegurou a Diretora Geral da Agricultura, Silvicultura e Pecuária.
Ainda conforme a mesma fonte, o Ministério tem disponível 13 toneladas de sementes de feijões e cerca de 85 toneladas de sementes de milho para disponibilizar e ainda está no processo de adquirir mais 84 toneladas de sementes para reforçar a disponibilidade local de milho e feijão, bem como algumas quantidades de sementes forrageiras, milho e feijões e de matérias vegetais de variedades locais adaptadas como estacas de batata doce (80 mil) e de mandioca (40 mil), produzidas pelo Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário (INIDA).
A Directora-geral da Agricultura Silvicultura e Pecuária aproveitou para apelar aos agricultores a evitarem a prática de queimadas, que causa sérios danos ao solo e às plantas, colaborar com o MAA na identificação e combate das pragas, e a manter os animais confinados.
Os materiais e equipamentos, nomeadamente pesticidas e sêmea para preparação de isco, material de proteção individual, armadilhas e feromonas para monitoramento e combate às pragas, já foram enviados a todas as ilhas, com exceção da ilha de São Nicolau que deverá receber nos próximos dias.
Por sua vez, a presidente do INIDA, Ângela Moreno, garantiu que esta instituição está preparada para fazer face a qualquer tipo de pragas, seja de gafanhoto ou da lagarta do cartucho e que estão empenhados numa luta biológica. Para este efeito, avançou que estão disponíveis três laboratórios ou bio fábrica de produção de inimigos naturais.
Devido à pandemia do novo coronavírus, o Ministério apela aos agricultores que respeitem o distanciamento social e seguir todas as recomendações dos serviços de saúde, a fim de evitar a propagação da COVID-19.