Há 77 anos, em resposta ao conflito catastrófico que foi a 2a Guerra Mundial, com o propósito de insuflar nova esperança às populações do mundo, ávidas de paz, desenvolvimento, direitos humanos e melhores condições de vida, nasceu a Organização das Nações Unidas.
Há 77 anos, em resposta ao conflito catastrófico que foi a 2a Guerra Mundial, com o propósito de insuflar nova esperança às populações do mundo, ávidas de paz, desenvolvimento, direitos humanos e melhores condições de vida, nasceu a Organização das Nações Unidas.
Hoje, o mundo atravessa, novamente, uma fase muito conturbada de incertezas e grandes desafios a nível internacional: alterações climáticas severas, pandemias sanitárias, crises (energética e alimentar) advenientes da guerra causada pela invasão russa da Ucrânia e vários outros conflitos e ameaças à paz e segurança no mundo.
Mais do que nunca, devemos apostar na criação e consolidação de uma governança global, inclusiva, interligada e eficaz, como propôs o Secretário Geral das Nações Unidas, António Guterres, no seu relatório “A Nossa Agenda Comum” (setembro de 2021).
Em Cabo Verde, apesar da prolongada e severa seca dos últimos anos e do duro impacto econômico e social da pandemia do COVID19 e da Guerra na Ucrânia, conseguimos, com o apoio dos nossos parceiros, manter o país na rota do desenvolvimento sustentável e inclusivo. O papel do Sistema das Nações Unidas é crucial e regozijámo-nos, pois, pela assinatura, nesta data tão simbólica, do Quadro de Cooperação entre o Governo de Cabo Verde e as Nações Unidas para o período de 2023-2027, confiantes de que o espírito de Djunta Mon continuará a guiar-nos para que “em 2030 Cabo Verde seja uma democracia consolidada e moderna, inclusiva, uma nação azul, digitalizada, emergente e resistente, uma economia de circulação localizada no Atlântico Médio, integrada na CEDEAO, com pleno emprego e prosperidade partilhada, um país útil ao mundo e uma referência de orgulho para todos”.
Neste Dia das Nações Unidas, o Governo de Cabo Verde reafirma, o seu profundo compromisso, com a Nação Caboverdiana e a Organização das Nações Unidas, em “não deixar ninguém para trás”.
Estamos convictos que, juntos, podemos cumprir as metas estabelecidas e ter esperança num futuro de oportunidades para as gerações presentes e futuras de Cabo Verde e do mundo.