A Instância Nacional de Coordenação (INC) para o Fundo Global, realizou a sua segunda reunião ordinária deste ano, hoje, na Sala de Reuniões do Ministério da Saúde e da Segurança Social, presidido pelo presidente da Instância, Dr. Arlindo do Rosário.
Em declaração à imprensa no final da reunião, o Secretário Executivo do Comité de Coordenação de Combate à SIDA, Dr. Artur Correia, confirma que os membros da Instância Nacional de Coordenação para o Fundo Global, aprovaram, por unanimidade a proposta do Programa de Continuação de Cabo Verde 2018-2020 a ser submetido ao Fundo Global.
A proposta que foi apresentada durante o encontro, segundo Dr. Artur Correia, visa fundamentalmente aumentar o acesso ao diagnóstico, ao tratamento e ao seguimento em relação aos doentes afetados pelo VIH Sida, e ainda prevê um conjunto de intervenções de proximidade junto das populações que apresentam maior riscos. Explica o secretário executivo que é nessa perspetiva “que trouxemos para a reunião os fundamentos para serem aprovados a abordagem a essas três doenças”.
“Temos metas muito ambiciosas” explica Correia que traduz isso em consolidar a fase da pré eliminação do paludismo, em adotar a estratégia 90,90,90 ou seja, diagnosticar 90% dos seropositivos, dos seropositivos tratar 90% dos tratados, tratar e segui bem de forma que em um ano após o tratamento a carga viral se torne indetetável nas pessoas infetadas”, isso quer dizer que “neste momento estamos a encarar o tratamento como uma forma de prevenção de transmissão do VIH Sida”.
O Fundo Global disponibilizou a Cabo Verde três milhões e seiscentos mil euros para execução das grandes estratégias de intervenção, no âmbito da luta contra o VIH Sida, a Tuberculose e o Paludismo no período de 2018/2020, realçou Correia.