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Maritza Rosabal quer mais aposta na alfabetização de adultos

No âmbito das comemorações do Dia Internacional de Alfabetização, o Ministério da Educação promoveu nesta sexta-feira, 08 de setembro, um encontro de reflexão com o propósito de apresentar e discutir alguns desafios, bem como medidas a serem implementadas para o próximo ano letivo e perspetivar novas estratégias para dar resposta aos programas de alfabetização e educação de adultos, tendo em conta os desafios do sec. XXI, Maritza Rosabal deixou o seu apelo para mais aposta nesse campo.

Maritza Rosabal quer mais aposta na alfabetização de adultos1

A alfabetização de adultos, segundo a governante, constitui um fator que deve ser revitalizado e ampliado, visto que esta área, já teve momentos de grande importância no país. Realça, ainda, que tem influência na educação da população, precisando ser encarado numa perspetiva de educação da população em geral.

Segundo a Ministra da Educação, cerca de 98% da população, entre 15 e 25 anos, são alfabetizadas, sendo a percentagem geral é de 87.5 %.  Relata, ainda, que 46 % da população têm deficiência em alfabetização o que constitui uma lacuna que deve ser corrigida, levando em conta a população residente e imigrada.

A Ministra declarou que já estão sendo criadas as condições para facilitar o acesso à educação para todos, através da articulação das questões da alfabetização dos adultos, tendo o programa de rendimento social do Ministério da Família e Inclusão Social, como forma de aumentar a produtividade das famílias e diminuir a pobreza e os males socias que afetam a sociedade.

Conforme garante a governante, melhorar o acesso ao ensino, traçar planos com vista à reinserção de jovens no mercado de trabalho, bem como a questão da extensão do Ensino Básico até o 8º ano de escolaridade, são algumas das medidas que já foram implementas para o ano letivo 2017/2018.

O Ministério da Educação implementou, ainda, a introdução de línguas estrangeiras no ensino Básico (Inglês e Francês) e no secundário (Mandarim), bem como o desenvolvimento curricular do Ensino Técnico como forma de unificá-lo com o Ensino Básico.

“A questão das novas tecnologias são elementos de inclusão social, mas, por outro lado, podem ser fatores de exclusão. Pois quem não as dominam, está excluído de muitas áreas. Desta forma, em Cabo Verde ainda temos muito que fazer na área de alfabetização dos adultos, com vista a eliminar esses problemas”, afirma a Governante.

Isto porque, afirmou, hoje em dia, cada vez mais, quem não está familiarizado com as tecnologias está excluído de muitas áreas e informações no mundo.