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Mais de um milhão de atos médicos foram realizados por 368 médicos do sistema público em 2021

Durante a sua intervenção, o Ministro da Saúde enalteceu o contributo dos médicos cabo-verdianos que de geração em geração tem dedicado a sabedoria e o bom senso em prol do Sistema Nacional de Saúde, através do respeito aos princípios do juramento hipocrático e da ética deontológica médica.

A cerimónia que marcou o Dia Nacional do Médico, que se assinalou ontem, 17 de janeiro, teve lugar na cidade da Praia e foi presidida pelo Ministro da Saúde, Arlindo do Rosário. Na ocasião, foram empossados os novos órgãos eleitos da Ordem dos Médicos para o triénio 2022 – 2024, com a recondução de Danielson Veiga para mais um mandato como Bastonário.
Durante a sua intervenção, o Ministro da Saúde enalteceu o contributo dos médicos cabo-verdianos que de geração em geração tem dedicado a sabedoria e o bom senso em prol do Sistema Nacional de Saúde, através do respeito aos princípios do juramento hipocrático e da ética deontológica médica.
Sem esquecer os médicos da cooperação, nomeadamente cubana e chinesa e outras nacionalidades, o Ministro considerou que o Dia Nacional do Médico é um marco representativo do profissionalismo e do sacrifício da classe, conjugado com outras classes profissionais, ao longo dos anos e, especialmente nos últimos 2 anos, no combate á pandemia da Covid-19.
Destacou ainda o trabalho dedicado ás outras áreas da saúde, como o diagnóstico e tratamento de outras doenças crónicas não transmissíveis, o VIH e a tuberculose, a atenção ás grávidas, crianças, adolescentes e idosos, as pessoas com deficiência, as toxicodependências, as doenças vetoriais, bem como a dedicação a investigação na área da saúde.
“Aproximadamente um milhão de atos médicos foram realizados em 2021, por 368 médicos especialistas e clínicos gerais nas estruturas públicas de saúde, em plena pandemia”, realçou.
Como um dos maiores desafios da classe médica, o Ministro Arlindo do Rosário aponta os recursos humanos em que o rácio médico/habitante em Cabo Verde ainda não satisfaz a orientação da OMS que recomenda 1 médico para cada 1000 habitantes.
Para isso, disse que o Governo vai continuar a investir no capital humano da saúde através da formação em parceria com as universidades e as ordens profissionais.
Durante a cerimónia do Dia Nacional do Médico também foi apresentado a formação especializada em exercício da medicina geral e familiar, com início este ano, para beneficiar numa primeira fase, cerca de 25 médicos cabo-verdianos, resultado de uma parceria entre o Ministério da Saúde de Cabo Verde e de Portugal, bem como da Ordem dos Médicos Cabo-verdianos e a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar.