No quadro de uma profícua parceria já existente entre o Governo e todos os municípios de Cabo Verde, mais de três milhões de contos estão a ser implementados pelo Executivo cabo-verdiano, através do Fundo de Sustentabilidade Social para o Turismo, em infraestruturas turísticas, reabilitação e requalificação urbana, saneamento, entre projetos e obras em curso para melhorar e qualificar o destino turístico em Cabo Verde, aumentando a competitividade do setor e elevando o seu impacto na melhoria das condições de vida da população em todo o país.
No quadro de uma profícua parceria já existente entre o Governo e todos os municípios de Cabo Verde, mais de três milhões de contos estão a ser implementados pelo Executivo cabo-verdiano, através do Fundo de Sustentabilidade Social para o Turismo, em infraestruturas turísticas, reabilitação e requalificação urbana, saneamento, entre projetos e obras em curso para melhorar e qualificar o destino turístico em Cabo Verde, aumentando a competitividade do setor e elevando o seu impacto na melhoria das condições de vida da população em todo o país.
O anúncio foi feito pelo Ministro do Turismo e Transportes e Ministro da Economia Marítima, José da Silva Gonçalves, durante a Conferência sobre o “Desenvolvimento Local e Regional”, realizada neste sábado na Cidade de Assomada, a última de várias conferências que vinham decorrendo um pouco por todo o país.
Respondendo às preocupações e questões levantadas pelos munícipes da Região Santiago Norte, relativamente ao setor do Turismo, José da Silva Gonçalves afirmou que o Ministério do Turismo e Transportes, em estreita parceria com o Ministério de Agricultura e Ambiente, está a trabalhar num projeto de biodiversidade do turismo, tendo em vista à sinalização do Poilão e à proteção do meio ambiente.
O Ministro considera que a descentralização das decisões e o respeito ao meio ambiente são pilares para a construção de um novo padrão de desenvolvimento, no qual todas as ilhas do nosso País devam e possam crescer de forma integrada. “As políticas públicas de turismo implementadas por este Governo têm-se baseado no discurso da sustentabilidade para atuar nos territórios e nas comunidades recetoras como uma alavanca para o desenvolvimento sustentável local”, sublinha.
José da Silva Gonçalves falou ainda aos munícipes sobre a criação do Programa designado “Uma Família, Um Turista”, um modelo virado para a diversificação do Turismo em todas as ilhas do País, levando às populações a participar, sobretudo no turismo rural e periurbano, bem como contribuir para a criação de riqueza e combate da pobreza no mundo rural, permitindo, desta feita, que todas as ilhas usufruam dos benefícios económicos que a atividade turística cria.
Outra questão abordada pelo Governante tem a ver com a criação do Plano Estratégico do Turismo para a ilha de Santiago, um projeto que já foi socializado tendo como principais recomendações a transformação da ilha de Santiago num destino turístico capaz de ser alternativa aos clássicos modelos implementados na ilha do Sal e Boa Vista.
Aliás, explicou o Ministro, este é apenas um dos planos estratégico elaborados, uma vez que cada ilha ou região do País deverá desenvolver e ter o seu próprio plano estratégico de turismo centrados em pilares como a Competitividade, a Sustentabilidade, a Desconcentração e a Maximização do impacto líquido positivo do turismo na sociedade.
Para José da Silva Gonçalves, as áreas a desenvolver devem abarcar a ilha de Santiago no seu todo, além do destino de Sol e Praia, Turismo Rural e de Natureza, Turismo Urbano, Cultural, de Eventos, Cruzeiros, Turismo de Circuito, Náutico e Desporto Aquático, entre outros.
Explicou ainda que, o Governo optou por um modelo diferente que são as Grandes Opções do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Turismo (GOPEDS 2030), definindo as grandes balizas de como orientar o turismo até 2030.
A partir destas balizas, assegura, desenvolveu-se os planos diretores e master plans de cada uma das ilhas, um projeto estruturante que vai alavancar as potencialidades, com análises e projeções de tudo aquilo que é o acervo, atrativos, elementos distintivos e que deve acompanhar aquilo que é a procura do turismo.
A concluir a sua alocução, José da Silva Gonçalves reafirmou que “nós vamos trabalhar com os municípios, no sentido de melhorar tudo aquilo que é oferta e destino. Santiago tem diversidade enorme de turismo desde do mar, a natureza, a história cultura e é neste sentido que aqui no município de Santa Catarina, estamos a qualificar a orla marítima de Ribeira da Barca que vai ser um atrativo muito importante de zona turística.”