O Ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, presidiu hoje o ato oficial de lançamento da II fase do Projeto Cidade Segura, que conta com o apoio do Governo da República Popular da China.
O Ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, presidiu hoje ao ato oficial de lançamento da II fase do Projeto Cidade Segura, que conta com o apoio do Governo da República Popular da China.
O Projeto “Cidade Segura” foi desenvolvido com o propósito de conferir aos principais centros urbanos do país, de uma estrutura de segurança pública que permite abordar as questões securitárias numa ótica preventiva e reativa, com maior eficiência e eficácia, visando satisfazer os requisitos de gestão da cidade, contribuindo para a segurança pública, resposta atempada a emergências, diligências policiais e controlo da circulação de transportes.
Com a implementação do projeto Cidade Segura, a Polícia Nacional foi apetrechada de forma a “conferir a PN de meios para colocar em prática um novo modelo de gestão da segurança pública”. Ainda sobre o projeto, o Ministro Paulo Rocha explicou que o sistema integrado de segurança ganhou uma dimensão e sentido diferentes,“que se propõe a antecipar ocorrências criminais, garantir respostas imediatas às emergências, sejam elas acidentes, ou ocorrências policiais e eficiência na gestão da segurança urbana assegurando assim o acompanhamento antes, durante e após incidente”.
Relativamente a II fase do projeto Cidade Segura, que hoje se inicia, o governante anunciou que as obras dos Centros de Comando, em cada uma das ilhas, já se encontram em fases avançadas, e os desafios seguintes prendem-se com a expansão da infraestrutura da rede de fibra ótica, instalação dos equipamentos e serviços, formação dos agentes da Polícia Nacional que irão trabalhar nos referidos centros de comando.
“Esta segunda fase do projeto Cidade Segura irá permitir, ainda, a viabilização do projeto 112, integrando o Call Center com o Centro de Comando Unificado e garantindo um centro para a região norte, que abarca as ilhas de Barlavento, além do Centro para a Região Sul, correspondendo a Sotavento, conferindo-lhe um funcionamento nacional e permanente, com capacidade de redundância e de funcionamento alternado, em caso de incidente em qualquer um dos Centros”, anunciou o Ministro da Administração Interna.
Com a II Fase, além da expansão às ilhas de São Vicente, Sal e Boa Vista, introduzem-se importantes novas funcionalidades, nomeadamente, a análise inteligente de imagens, permitindo estabelecer critérios para despoletar alertas aos agentes encarregues da monitorização, o que irá facilitar a observação das várias câmaras a serem instaladas. Será ainda instalado software para o reconhecimento de matrículas e colocadas câmaras específicas para esse efeito em alguns pontos das cidades.
Na ilha de São Vicente, serão instalados 100 postes de videovigilância, na Ilha do Sal, 30, na Boavista 20 e a cidade da Praia será reforçada com mais 100 postes. De salientar que um poste de videovigilância tem 03 câmeras.
A I fase entrou em funcionamento em julho em 2018, na cidade da Praia.