À margem do lançamento do Segundo IDNT, Arlindo do Rosário explicou que os resultados deste inquérito deverão proporcionar uma oportunidade única para que novas abordagens mais focadas nos fatores de risco sejam levadas a cabo para identificar, de forma precoce, as pessoas com maior risco para desenvolver as Doenças Não Transmissíveis e desenvolver orientações mais assertivas para mudar o cenário atual.
A cerimónia de lançamento oficial do Segundo Inquérito sobre Doenças Não Transmissíveis, DNT, que aconteceu nesta segunda-feira, 03, no Hospital do Sal – Ramiro Figueira, foi presidida pelo Ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário, na presença do Representante da Organização Mundial da Saúde, Hernando Agudelo, e do Presidente do Instituto Nacional de Estatística, Osvaldo Borges.
À margem do lançamento do Segundo IDNT, Arlindo do Rosário explicou que os resultados deste inquérito deverão proporcionar uma oportunidade única para que novas abordagens mais focadas nos fatores de risco sejam levadas a cabo para identificar, de forma precoce, as pessoas com maior risco para desenvolver as Doenças Não Transmissíveis e desenvolver orientações mais assertivas para mudar o cenário atual.
Segundo o Ministro, “é preciso garantir o acesso a medicamentos essenciais nas estruturas de saúde, melhorar os cuidados hospitalares, cada vez mais exigentes e complexos, que impõe desafios importantes em termos da própria sustentabilidade do sistema nacional de saúde. Mas a principal causa da nossa determinação e empenho para reduzir a prevalência das doenças crónicas não transmissíveis são as perdas de vida precoce e o sofrimento das pessoas e os seus familiares”, acrescentou o governante.
Na sua intervenção, o Ministro destacou que a grande oportunidade é que os fatores de risco subjacentes às Doenças Não transmissíveis, na sua maioria, são considerados como fatores de risco modificáveis. “Esta é a nossa janela de oportunidade que devemos aproveitar e desenvolver intervenções capazes de mudar este cenário”, disse.
A apresentação do Segundo Inquérito de Doenças não Transmissíveis, intitulado “Contexto e Metodologia do IDNT II”, ficou a cargo da Coordenadora do Programa de Prevenção e Controlo de Diabetes Mellitus e outros Distúrbios Metabólicos, Emília Castro Monteiro.
Trata esta de uma parceria conjunta entre o Ministério da Saúde, a OMS e o INE, que decorrerá entre fevereiro e março a nível nacional, com objetivo determinar, na população, a prevalência, as características e o perfil epidemiológico dos principais fatores de risco das doenças crónicas não transmissíveis. Para o efeito, serão entrevistadas pessoas dos 18 aos 69 anos junto dos agregados familiares escolhidos aleatoriamente.
