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José Ulisses Correia e Silva visita São Vicente

São Vicente foi a primeira ilha a receber a visita oficial de José Ulisses Correia e Silva, na qualidade de Primeiro-Ministro, nos dias 10 e 11 de junho. O primeiro dia dia começou com um encontro com o presidente da Câmara Municipal de São Vicente, Augusto Neves que serviu para reiterar a determinação deste governo em trabalhar em parceria com o poder local.

Para a ilha, o Chefe do Executivo lembra que tem um programa plurianual, ou seja, para os próximos cinco anos, que visa criar condições para que as pessoas tenham uma habitação condigna. “Estou a falar de onde há grande proliferação de barracas e de casas construídas com latão, que vai ser beneficiada de um Programa de Construção Assistida com o apoio da Câmara Municipal e co-financiado pelo governo”, explica o primeiro-ministro que diz esperar que nos próximos anos, haja uma redução significativa dessas habitações.

A requalificação urbana é outro assunto que mereceu atenção do Chefe do Governo, para quem, está-se a criar as parcerias para o co-financiamento neste sentido. Porque são intervenções com ganhos evidentes, acredita José Ulisses Correia e Silva ciente que tornam as cidades mais belas e aprazíveis, quer para viver quer para visitar. E mais, conforme o primeiro-ministro são iniciativas que geram actividades económicas e que consequentemente empregos.

Também esteve sobre a mesa, realça o chefe do Governo, o trabalho que se iniciou, no sentido de se criar um conjunto de condições para que os municípios possam ter maior capacidade de financiamento. “Nós estamos a trabalhar para o orçamento de 2016- 2017, para podermos isentar os municípios do pagamento do IVA”, esclarece entendendo ser uma medida justa, comparando-a com a dos governos que são isentos de taxas e impostos devido aos municípios.

E por último, diz, estão as ser analisadas a regulamentação de um conjunto de taxas que hoje não são cobradas por falta de regulamentação. “Estou a falar da comparticipação de 50% na renda que a ASA devia pagar pela ocupação do espaço (aeroporto) onde opera, cujo valor nunca pagou”, pontua.

Quanto a taxa ecológica e do turismo, parte significativa dessas vai ser municipalizada.