Neste momento, decorre uma sessão a portas fechadas entre os Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO em que participa também o Representante Especial das Nações Unidas para a região da África Ocidental, Said Djinit onde serão apresentados para aprovação dos participantes vários diplomas relacionados com a proposta de unificação da tarifa única aduaneira para a CEDEAO e outras questões económicas.
O momento alto para Cabo Verde será mais tarde, em que haverá uma sessão especial de aproximadamente 2 horas com a participação do Primeiro-Ministro espanhol, José Zapatero, para discutir possibilidades de cooperação entre o Reino da Espanha e os vários países que compõem a CEDEAO, incluindo Cabo Verde.
É então que o Chefe do Executivo cabo-verdiano, José Maria Neves irá intervir em nome de todos os países da Região sobre as relações comerciais, o turismo e investimento. Entretanto, à margem do encontro, José Maria Neves tem agendado encontros com o presidente interino da Guiné-Bissau, Raimundo Pereira e com José Luís Zapatero.
Cimeira de aprofundamento das relações bilaterais
Cabo Verde tem vindo a reforçar as relações bilaterais com a Espanha nos últimos tempos, com este país a participar com avultadas quantias para os programas de desenvolvimento.
A Cimeira, como comenta o Ministro dos Negócios Estrangeiros, José Brito, é também uma oportunidade singular para aprofundar as relações bilaterais com os muitos países envolvidos, caso da Nigéria que tem um peso importante nessa região do globo.
Entretanto, existem outras questões importantes em que interessam a Cabo Verde como a problemática ambiental em que tanto Said Djinit, quanto o presidente da CEDEAO e presidente da Nigéria, Umaru Musa Yar'Adua e também o Presidente da Comissão da CEDEAO, Mohamed Chambas ressaltaram nas suas intervenções a abrir a 36 sessão ordinária da CEDEAO.
Nesse aspecto, Cabo Verde tem estado a dar grandes passos com os investimentos feitos nos parques eólicos nas ilhas de Santiago, São Vicente, Sal e Boa Vista e que permitirão uma assinalável redução da dependência de energias fosseis. É objectivo do Governo aumentar a penetração das energias renováveis até cerca de 15% até 2011 e em 15% no horizonte de 2015. (Notícia Rectificada)