A Ministra da Justiça fez questão de sublinhar que “o nosso sistema eleitoral tem garantido ao longo dos 30 anos de democracia, eleições livres e transparentes”, acrescentando que “o nosso sistema eleitoral é credível e respeitado” e que “a nossa Democracia tem merecido elogios da Comunidade Internacional”.
O Governo de Cabo Verde, através da Ministra da Justiça Joana Rosa, reagiu com estupefação e surpresa às acusações públicas do Candidato ao cargo de Presidente da República, José Maria Neves, em relação à alegada “utilização dos recursos do Estado para fazer campanha eleitoral”,
“O Governo está estupefacto com a postura do candidato presidencial e acha estranho este comportamento de quem já exerceu altas funções no Estado e que tem a obrigação de ser mais pedagógico, respeitar as instituições democráticas e não escolher o Governo com adversário,” começou por Joana Rosa à imprensa esta manhã na Praia.
A Ministra da Justiça fez questão de sublinhar que “o nosso sistema eleitoral tem garantido ao longo dos 30 anos de democracia, eleições livres e transparentes”, acrescentando que “o nosso sistema eleitoral é credível e respeitado” e que “a nossa Democracia tem merecido elogios da Comunidade Internacional”.
“Portanto, nenhum candidato presidencial deve fazer apelo ao crime eleitoral, como o tem feito o candidato José Maria Neves, incitando pessoas a aceitar o dinheiro”, disse, frisando que o candidato apoiado pelo maior partido da oposição deve sim “denunciar junto às instâncias competentes, porque a compra de votos é crime”.
Joana Rosa disse mais. “Que fique claro: o Governo não utiliza Bens Públicos para a compra de votos em benefícios de nenhum candidato” e fez questão de sublinhar que “as Eleições Presidências não podem impedir o normal funcionamento das Instituições” e que “a Lei Eleitoral está escrupulosamente respeitada”.
“O Governo não pode deixar de governar. Mesmo em tempos de eleições, tem que garantir saúde, segurança, educação e outros bens básicos”, concluiu.
“O Governo recomenda serenidade e tranquilidade, até porque, tem a obrigação de trabalhar com o Presidente que vier a ser a escolha dos Cabo-verdianos, seja quem for, e as relações institucionais de cooperação são imperativos constitucionais que todos devem observar, com respeito pelo princípio da separação de poderes”, finalizou Joana Rosa.