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INSP realiza sessão de sensibilização sobre a Tuberculose

No âmbito do Dia Mundial de Luta contra a tuberculose, assinalado a 24 de março, este ano sob o lema “Não deixe ninguém para trás. Unidos para acabar com a tuberculose”, o Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), em parceria com o Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose e Lepra (PNLTL), realizou hoje, 24 de março, na sala de reunião do INSP, uma sessão de sensibilização sobre a tuberculose direcionada aos jornalistas.

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O coordenador do PNLTL, Dr. Jorge Noel Barreto, explica que a partir desta sessão e por meio dos jornalistas, espera-se alcançar uma melhor sensibilização e consciencialização da população sobre a doença e sobre medidas preventivas que podem ser adotadas para evitá-la.

Considerando que a doença é de transmissão aérea, “é bom que as pessoas saibam as formas de transmissão para que possam adotar medidas de prevenção e atitudes que favorecem a saúde do nosso país” acrescenta o especialista.

Tendo algum sintoma (ex: tosse mais do que duas semanas, perda de peso progressiva, febre noturna) o aconselhável, segundo Dr. Jorge Barreto, será dirigir-se imediatamente a uma estrutura de saúde para o diagnóstico e dar início ao tratamento o mais cedo possível, pois ao iniciar o tratamento a pessoa deixa constituir um foco de propagação da doença para a sociedade.

O PNLTL tem apostado na realização de várias atividades com o intuito de melhorar cada vez mais a prestação de cuidados de saúde em relação à tuberculose, e isso para o entrevistado traduz-se, conforme apontam os dados de 2016, na diminuição de números de casos de tuberculose em relação aos anos anteriores.

Em relação à mortalidade pela tuberculose, “nós estamos confortáveis por enquanto com isso” pois “mantem-se uma situação estacionária” conforme o indicador internacional, ou seja, não ultrapassando 5 mortes por mil habitantes anualmente, apontou.

Considerando a nova estratégia pós 2015 da Organização Mundial da Saúde, END-TB, que tem como visão um mundo livre de tuberculose até 2035, o coordenador afirma ainda que, o PNLTL continuará a trabalhar para que as condições de abordagem da tuberculose em Cabo Verde continuem a melhorar, de forma que o país consiga atingir o objetivo preconizado.