As políticas implementadas pelo Executivo de José Ulisses Correia e Silva, nomeadamente “várias medidas para aumentar a transparência nas transações governamentais e comerciais, de acordo com seus compromissos de Open Government Partnership”, as reformas do setor público, o reforço da implementação do plano para combate da corrupção, a lei de branqueamento de capital, o desenvolvimento e o exercício de uma cidadania e democracia o contribuíram para a diminuição de manifestação de eventuais fenómenos de corrupção, pouco expressivos no contexto nacional cabo-verdiano, fatores também que mantiveram Cabo Verde como o primeiro lugar da região subsaariana.
Cabo Verde posiciona-se no 35º lugar na lista dos países menos corruptos, a nível mundial, aumentando o seu score relativamente ao ano anterior que era de 39. º lugar. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, pela Organização Não Governamental, Transparency International 2022, que classifica o nosso país no terceiro lugar entre os países africanos menos corruptos, depois das Ilhas Seicheles e Botswana e o segundo da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa, CPLP. Numa escala de 0 (“perceção de ser altamente corrupto”) a 100 (“perceção de ser muito limpo”) a que foram submetidos 180 países, Cabo Verde surge com 60 pontos.
As políticas implementadas pelo Executivo de José Ulisses Correia e Silva, nomeadamente “várias medidas para aumentar a transparência nas transações governamentais e comerciais, de acordo com seus compromissos de Open Government Partnership”, as reformas do setor público, o reforço da implementação do plano para combate da corrupção, a lei de branqueamento de capital, o desenvolvimento e o exercício de uma cidadania e democracia o contribuíram para a diminuição de manifestação de eventuais fenómenos de corrupção, pouco expressivos no contexto nacional cabo-verdiano, fatores também que mantiveram Cabo Verde como o primeiro lugar da região subsaariana.
O Governo mostrou-se muito satisfeito com esta posição de Cabo Verde, reconhecendo o esforço de boa governação que o Executivo tem desenvolvido, em prol do desenvolvimento do país e da sociedade cabo-verdiana, com o Primeiro Ministro a destacar a subida de Cabo Verde no ranking da Transparency International, como um sinal de que é possível “melhorar ainda mais essa posição, na certeza de que baixo risco reputacional é um importante activo de confiança na relação com os investidores, os parceiros de desenvolvimento e os cidadãos”.
“Ainda que tenha mantido os 58 pontos, Cabo Verde subiu da 41.ª para a 39.ª posição, ocupando a primeira posição nos PALOP [Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa], segundo no ‘ranking’ em África e na CPLP [Comunidade de Países de Língua Portuguesa]”, acrescentou o Chefe do Governo Cabo-verdiano em declarações à agência Lusa, após a divulgação dos resultados pela Transparência Internacional, a ONG que anualmente divulga este índice.
No topo da classificação da Transparency International estão a Dinamarca, a Finlândia e a Nova Zelândia. A lista que é divulgada anualmente, estima o grau de corrupção de sector público percecionada pelos empresários e analistas dos respetivos países e está organizada do menos corrupto (1º lugar) para o mais corrupto (180º), a que corresponde uma escala de 90 -100 pontos (livre de corrupção) a 0-9 pontos (muito corrupto).