A inauguração da primeira Embaixada de Cabo Verde na Nigéria, e que representa também Cabo Verde junto da CEDEAO, aconteceu esta manhã, em Abuja, num ato presido pelo Primeiro Ministro, Ulisses Correia e Silva, testemunhado por Embaixadores da CEDEAO, além da comunidade cabo-verdiana residente naquele país.
A inauguração da primeira Embaixada de Cabo Verde na Nigéria, e que representa também Cabo Verde junto da CEDEAO, aconteceu esta manhã, em Abuja, num ato presido pelo Primeiro Ministro, Ulisses Correia e Silva, testemunhado por Embaixadores da CEDEAO, além da comunidade cabo-verdiana residente naquele país.
Para o Chefe do Governo, é um ato simbólico “com grande significado”. Porquanto tratar-se de um passo importante na integração regional de Cabo Verde e que nos coloca mais próximos de um importante país africano, como é a Nigéria, e da CEDEAO.
“Queremos reforçar as relações políticas, económicas e culturais com a Nigéria e com os países da CEDEAO”, defendeu o Primeiro Ministro, para quem, a abertura da Embaixada é um sinal claro desse propósito.
Só assim é que se consegue uma maior integração dos mercados, conectividades, comércio, investimento privado e turistas. Para Correia e Silva, a “criação da Zona de Comércio Livre Continental Africana e a Liberalização do Espaço Aéreo Africano abrem oportunidades para uma maior dinamização e crescimento das transações económicas e comerciais entre os países africanos e oportunidades de mercado”.
Aliás, Ulisses Correia e Silva acrescentou que Cabo Verde está interessado e quer posicionar-se como um hub aéreo e digital em África e integrar as cadeias de valor regionais no comércio e na indústria. “Queremos ser mais conhecidos na CEDEAO e conhecer melhor os países da CEDEAO”, sustentou.
Mas para isso, o Primeiro Ministro acredita ser importante que Cabo Verde seja reconhecido enquanto único país insular na CEDEAO. “Um Pequeno Estado Insular em Desenvolvimento, com uma economia aberta, um forte peso do turismo e serviços. Um país aberto ao mundo, com uma vasta diáspora nos EUA, na Europa e em Africa”, justificou.
São especificidades que “gostaríamos de ver reconhecidas e valorizadas na nossa integração regional. Especificidades geográficas, naturais, demográficas e económicas”. Até porque, disse Ulisses Correia e Silva, é na diversidade e na comunhão de valores universais da paz, da tolerância e do respeito pela dignidade da pessoa humana que “construímos uma África de oportunidades”.
De recordar que Cabo Verde abriu a sua Missão Diplomática em Abuja, em 2020, tendo o Embaixador residente, Belarmino Silva, apresentado as cartas credencias no passado dia 29 de outubro, quando iniciou oficialmente as funções de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário de Cabo Verde naquele país.
