Os munícipes do Maio assistiram, com muita alegria, esta quarta-feira, a inauguração da mais moderna infraestrutura portuária na ilha: a expansão e a modernização do Porto inglês. “Marcamos a diferença na construção do futuro. Este é o momento do Maio. Estamos a construir o presente e o futuro da ilha”, sustentou o Primeiro Ministro, José Ulisses Correia e Silva, ao proceder a inauguração desta que considera uma obra estruturante, há muito esperada pela população maiense.
Os munícipes do Maio assistiram, com muita alegria, esta quarta-feira, a inauguração da mais moderna infraestrutura portuária na ilha: a expansão e a modernização do Porto inglês. “Marcamos a diferença na construção do futuro. Este é o momento do Maio. Estamos a construir o presente e o futuro da ilha”, sustentou o Primeiro Ministro, José Ulisses Correia e Silva, ao proceder a inauguração desta que considera uma obra estruturante, há muito esperada pela população maiense.
“Há investimentos que mudam a vida das pessoas e da economia. A expansão e a modernização do Porto Inglês é um deles. É uma obra estruturante, há muito esperada pela população maiense. Marcamos a diferença na construção do futuro. Este é o momento do Maio”.
Para o Primeiro Ministro, com a requalificação e expansão do Porto Inglês abre-se um verdadeiro corredor marítimo entre Praia e Maio com o sistema roll on roll off, com impacto na mobilidade das pessoas e na movimentação de mercadorias, aumento de transações, redução de tempo das viagens e do tempo das operações de embarque/desembarque, carga/descarga, transporte de viaturas automóveis e camiões de mercadorias.
“Maio, conectado com o resto do país e Maio conectado com o resto do mundo. Este é, de facto, o momento do Maio. Inauguramos hoje um grande empreendimento que aumenta o valor económico da ilha do Maio. O Governo irá continuar a trabalhar para que a ilha possa aumentar o seu potencial de desenvolvimento”, sublinhou Ulisses Correia e Silva.
Com a expansão e modernização do Porto Inglês, “a ilha terá mais atividade económica no escoamento de produtos da agricultura e da pesca, no comércio e no turismo, mais atividade económica para criar mais oportunidade de emprego e de empreendedorismo”, disse.
Visivelmente satisfeito com a concretização de “uma promessa feita à população da ilha”, o Chefe do Governo assegurou que a expansão e a modernização do Porto Inglês e a estrada que dá acesso ao porto – infraestrutura, também inaugurada nesta quarta-feira – são obras estruturantes “há muito esperada por várias gerações do Maio e que hoje torna-se realidade”.
Depois de agradecer aos financiadores das obras do porto, nomeadamente o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e a União Europeia (UE), instituições que têm feito “boas parcerias” e com alguns exemplos em áreas fundamentais de desenvolvimento em Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva enalteceu esta “boa parceria que está representada aqui neste porto está representada também no porto de Palmeira, cuja expansão da segunda fase irá acontecer, demonstra de facto uma visão”.
O Chefe do Executivo avançou ainda que a ilha do Porto Inglês vai ser contemplada com uma segunda fase para a construção da gare marítima, do hangar para mercadorias e do edifício que irá albergar os serviços da Enapor, da Alfândega e da Polícia Marítima, obra que também contam com o financiamento do BAD e da UE.
O Governo, garante, “irá acompanhar a dinâmica de desenvolvimento com mais oferta de formação profissional e fomento de empreendedorismo para os jovens do Maio. Por isso, é preciso formar melhoria do ambiente de negócios nesta ilha para que o sector privado seja incentivado a investir”.
“Estou a falar do sector privado nacional, da diáspora e do estrangeiro. É esta mistura que faz a economia crescer mais. A ilha do Maio tem um grande potencial para o desenvolvimento do turismo sustentável e o Governo irá trabalhar para transformar esse potencial em realidade com o forte contributo do setor privado”, considerou.
Com 300 metros de cumprimento, uma profundidade variável até 15 metros, duas rampas para navios roll-on/roll-off, quebra-mar, duplicação do terrapleno, a requalificação e expansão do Porto Inglês está avaliada em torno de 2.200 milhões de escudos, com o financiamento do BAD em 50 por cento (%), sendo a outra metade assumida entre o Estado de Cabo Verde, através da ENAPOR, 20%, e a União Europeia 30%.