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Iluminação pública e produção de água e energia na agenda do encontro entre Ministro da Economia e Emprego e a electra

O Ministro da Economia e Emprego, José da Silva Gonçalves, encontrou-se ontem com o Conselho de Administração da Electra, em São Vicente, para se inteirar dos problemas da empresa e ouvir as possíveis soluções para os setores da água e energia em Cabo verde.

Na ocasião, o titular da pasta da Economia e Emprego levou a preocupação do Governo no que tange à iluminação pública, principalmente nas ilhas turísticas (Sal e Boa Vista) e na Praia, questionando a qualidade de iluminação dos postes nos dois casos, e ainda falou da necessidade de colocação de pontos de iluminação nalguns bairros da capital do país, principalmente por questões de segurança.

Da parte da Electra ficou o firme compromisso de reforçar a equipa na Praia, trabalhar num Plano de Iluminação Pública, juntamente com a Câmara Municipal e a Polícia Nacional e o caso do Sal, fazer intervenções imediatas em Santa Maria, principalmente na Avenida dos Hotéis e no Pontão.

Outro assunto abordado no encontro foi a produção energética dos Parques Solares de Praia e do Sal, que no ponto de vista do governante carecem de manutenção adequada para que haja maior produção e sua distribuição na rede.

O Ministro da Economia e Emprego saiu agradado do encontro de trabalho com o CA da Electra, depois de ouvir o ponto de situação sobre a produção e distribuição de água e energia em todas as ilhas, e ao tomar conhecimento de que a Cidade da Praia neste momento tem uma capacidade de produção de água excedentária, com a entrada de funcionamento de um novo grupo de 5 m3, havendo problemas de maior nos Espargos (Sal) que esperam ultrapassar após os investimentos que já estão em carteira.

O ministro José da Silva Gonçalves acredita que alguns investimentos da Electra, e mesmo da Enacol (logística de combustível), poderão contribuir para baixar o preço da electricidade e de água no país, bens de primeira necessidade que considera serem “muito caros” e que “dificulta grandemente o desenvolvimento” de outras áreas da economia e afeta diretamente as camadas mais vulneráveis da nossa sociedade.