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Ilha do Sal: Governo prevê para mês de maio o realojamento das pessoas nas novas habitações

Esta foi uma das decisões saídas do encontro realizado na manhã desta quarta-feira, 01 de fevereiro, entre uma delegação do MIOTH, e uma equipa da Câmara Municipal do Sal, no quadro de uma visita de trabalho que a titular da pasta das infraestruturas efetua à ilha e anunciada durante a sessão de apresentação do projeto de reabilitação e requalificação da estrada Espargos- Santa Maria.

O Governo tem previsto para o mês de maio o realojamento das famílias que vivem nas barracas na ilha do Sal a passarem para as novas habitações já construídas, anunciou hoje a Ministra das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação, Eunice Silva.

Esta foi uma das decisões saídas do encontro realizado na manhã desta quarta-feira, 01 de fevereiro, entre uma delegação do MIOTH, e uma equipa da Câmara Municipal do Sal, no quadro de uma visita de trabalho que a titular da pasta das infraestruturas efetua à ilha e anunciada durante a sessão de apresentação do projeto de reabilitação e requalificação da estrada Espargos- Santa Maria.

Segundo a Ministra, o realojamento dessas famílias está previsto para o mês de maio porque o Governo pretende terminar o mesmo processo na Boa Vista, ilha que irá servir de exemplo para o Sal, onde dois edifícios estão prontos, faltando apenas três por concluir, pois necessitam de alguns meses para a conclusão das obras e realojar as 532 famílias correspondentes às habitações.

Depois do realojamento dessas famílias, a Ministra Eunice Silva pediu um trabalho de” djunta mô” entre o Governo/ Câmara Municipal e as famílias para que o programa tenha sucesso, pois “ninguém vai ficar de fora, independentemente se o número excede registado no cadastro social. “Ninguém vai ficar de fora nós encontramos mecanismos para que todos saiam como está a acontecer na Boa Vista”, garantiu.

Após acontecer o realojamento das pessoas a ideia, explicou Eunice Silva, é trabalhar no sentido de requalificar totalmente toda a zona demolida e transformar o local num grande parque. “A ilha precisa de um parque onde as pessoas possam ir; um parque que vai ter um pulmão verde com Capelinhas seja de São João, seja de Santa Cruz”.

Contudo, frisou, o Ministério vai rever o projeto, sendo que já houve o primeiro contacto com a Paroquia no sentido dessas Capelinhas serem trabalhadas, melhoradas e integradas dentro do contexto da paisagem local, cujo parque a ser construído irá receber um centro interpretativo.

“Ou seja, nós estamos a caminhar para a frente para a resolução dos problemas e vamos trabalhando dia-a-dia para que a ilha do Sal saia desta situação. A história fica e vai ser retratada através do centro interpretativo na zona de alto São João e Alto de Santa Cruz.