Esta nova estação vai beneficiar cerca de 7.000 habitantes da ilha do Maio, representando aproximadamente 2.200 famílias, prevendo-se a melhoria no abastecimento, seja de qualidade e a custos que se prevê também continuem a diminuir na ilha.
A ilha do Maio tem desde ontem em funcionamento, uma central dessalinizadora, a maior alimentada por energias renováveis e que irá quase que triplicar a disponibilidade de água na ilha. Esta nova estação, inaugurada pelo Primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, vai juntar-se a duas unidades que operam actualmente em Ponta Preta, o que irá permitir melhorar a disponibilidade de água, passando de uma capacidade de 300 metros cúbicos por dia (m3/dia) para 800 m3/dia.
Esta nova estação vai beneficiar cerca de 7.000 habitantes da ilha do Maio, representando aproximadamente 2.200 famílias, prevendo-se a melhoria no abastecimento, seja de qualidade e a custos que se prevê também continuem a diminuir na ilha.
De acordo com Ulisses Correia e Silva, para além de melhorar na eficiência e no custo de produção, “permitirá avançar para o próximo passo, que é reabilitar as redes obsoletas e conseguir mais regularidade de água nas casas dos maienses. Vai se repercutir depois no preço das tarifas”.
“Representa a nossa ambição na transição energética, utilizando o que temos de mais abundante, que é o mar. Ganha relevância na questão da segurança sanitária e saúde pública, porque fornece água segura e de qualidade”, sublinhou o Chefe do Governo.
A nova dessalinizadora vai também permitir libertar as actuais unidades, localizadas em Ribeira D. João e Pedro Vaz, e fornecer água para a prática da agricultura e pecuária, potenciar a indústria, o comércio e serviços como o turismo.
Esta unidade foi financiada pelo Luxemburgo, no âmbito do o Programa de Apoio ao Sector de Água e Saneamento (PASEA), que faz parte do IV Programa Indicativo de Cooperação 2016-2020 (PIC IV) entre os dois países, no valor de 13,6 milhões de euros.