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Ilha de São Vicente vai sediar a Universidade Técnica do Atlântico

O Governo aprovou nesta terça-feira, 15 de outubro, em reunião semanal do Conselho de Ministros, o projeto que cria a Universidade Técnica do Atlântico (UTA), e aprova os respetivos estatutos, a ser sediada na ilha de São Vicente.

O Governo aprovou nesta terça-feira, 15 de outubro, em reunião semanal do Conselho de Ministros, o projeto que cria a Universidade Técnica do Atlântico (UTA), e aprova os respetivos estatutos, a ser sediada na ilha de São Vicente. “Com esta Universidade, estamos a criar um sistema de educativo voltado para a materialização da visão do Governo sobre a Zona Económica Especial da Economia Marítima que exige uma escola altamente especializada, mas que seja autónoma”, realçou o porta-voz da reunião.

O Ministro de Estado e da Presidência do Conselho de Ministros que falava em conferência de imprensa, após a habitual reunião dos ministros, lembrou que o Governo criou a Zona Económica Especial da Economia Marítima com sede em São Vicente, que abarca uma parte do ensino superior, de formação profissional e de investigação.

Neste sentido, cabe à Universidade Técnica do Atlântico promover e concretizar esta visão que é desenvolver um sistema educativo capaz, proporcionar o saber e conhecimentos necessários à economia e à formação integral de uma verdadeira economia marítima nesta região, bem como reorganizar o modelo de ensino superior e se autonomizar.

“A UTA será uma nova universidade e terá a sua reitoria”, avançou Elísio Freire, acrescentando que está previsto, até o próximo mês de dezembro, a criação da sua Comissão Instaladora para a sua efetivação na ilha de São Vicente.

A Universidade terá quatro unidades orgânicas, sendo que uma será destinada ao ensino superior de ciências e tecnologias agrárias, uma ligada a indústria aeronáutica e do turismo, outra ligada às artes e à cultura e uma última que estará ligada às engenharias e às ciências do mar.

“Estas unidades orgânicas é que irão dar corpo às estratégias do Governo de autonomizar uma Universidade Técnica Atlântica nesta região do país, permitindo, assim, que Cabo Verde tenha dois grandes centros do saber, que nos permitirá melhorar o nosso sistema educativo e fazer com que este arquipélago seja cada vez mais competitivo e com cabo-verdianos cada vez mais bem preparados”, realçou o Ministro.