O Secretário de Estado, Adjunto do Ministro de Estado, Carlos do Canto Monteiro, disse hoje que o III Encontro Nacional dos Vereadores do Desporto e Juventude é um encontro muito importante num momento que o Instituto do Desporto e da Juventude (IDJ) já está em funcionamento para fazer um alinhamento institucional com as câmaras municipais e perceber a visão estratégica do Governo, bem como a visão estratégica das autarquias e permitir o uso melhor dos recursos, quer financeiro, logístico e de capital humano que é preciso faze
O Secretário de Estado, Adjunto do Ministro de Estado, Carlos do Canto Monteiro, disse hoje que o III Encontro Nacional dos Vereadores do Desporto e Juventude é um encontro muito importante num momento que o Instituto do Desporto e da Juventude (IDJ) já está em funcionamento para fazer um alinhamento institucional com as câmaras municipais e perceber a visão estratégica do Governo, bem como a visão estratégica das autarquias e permitir o uso melhor dos recursos, quer financeiro, logístico e de capital humano que é preciso fazer.
Carlos Monteiro falava no ato de abertura da reunião que presidiu hoje, 12 de fevereiro, na cidade de Ribeira Brava, São Nicolau, promovido pelo Instituto do Desporto e da Juventude (IDJ).
“Acredito, estão reunidas as condições para termos aqui um encontro baseado na criatividade, informalidade para que possamos sair daqui com os objetivos alcançados”, realçou Monteiro que elencou um conjunto de prioridades nos dois setores (juventude e desporto), como sendo o emprego, o empreendedorismo, a educação e formação profissional, o investimento na infraestruturação desportiva dos vários municípios, a proliferação de placas desportivas/pavilhões, a aposta na formação desportiva, acesso a materiais desportivos aos jovens, escolas de formações, atletas e clubes, entre outras.
“Por tudo isso, era preciso um Pólo aglutinador no que tange ao Estado central”, segundo palavras do Secretário de Estado, que considera, mesmo em tempo de pandemia (Covid 19), o Instituto do Desporto e da Juventude “há muito ansiado pelas necessidades dos setores”, entrou em funcionamento e está a mostrar resultados palpáveis em pouco tempo.
Carlos Monteiro avançou que o IDJ será um polo de estudos para o que é preciso pensar a nível estratégico no desporto (produzir estudos e mostrar qual é o caminho baseado também na ciência) e será um grande parceiro das autarquias locais.
“Vamos deixar de dar passos em forma empírica e construir instrumentos científicos que nos permitirão fazer esse alinhamento estratégico e dar passos firmes para um futuro que almejamos sustentável para o desporto e para a nossa juventude”, enfatizou.
O IDJ vai ter também uma forte componente de mobilização de recursos, conforme salientou o Secretário de Estado. “Isso porque temos de mudar esta mentalidade de que os recursos devem vir sempre do Estado ou das autarquias locais. Mas o IDJ irá trabalhar em conjunto com as associações comunitárias, juvenis e as ligadas ao desporto, criando-lhes condições para que estas sejam empoderadas, e darem passos firmes independentemente daquilo que o Estado poderá apoiar através do IDJ e as autarquias possam disponibilizar através do seu orçamento”.
Aliás, como exemplo, referiu-se ao documento estratégico assinado recentemente – o YouthConneckt Cabo Verde – com o PNUD, que visa permitir a conexão dos jovens às oportunidades em qualquer parte do mundo.
“O objetivo é preparar os jovens, dar as ferramentas necessárias para que quando conectarmos-lhos a estas oportunidades estejam realmente em condições de competir”, explicou Monteiro.
De acordo com o Secretário de Estado, o alinhamento institucional e estratégica visa perceber quais são as reais necessidades para estabelecermos as prioridades e percebermos que, de acordo com as realidades no terreno, lá onde haver necessidade de discriminação positiva, terá que tê-la para que possamos igualar o acesso às oportunidades.
“Todos queremos o melhor desporto e melhores oportunidades para os nossos jovens, por isso esse alinhamento estratégico nos servirá para saber onde buscar, de que forma buscar os recursos, permitir as autarquias buscarem os seus recursos por iniciativa própria junto de instituições internacionais”, frisou Carlos Monteiro, esclarecendo que o IDJ terá esse papel de trazer o campo de visão para as câmaras municipais – as diversas instituições a nível de África e do mundo.
O governante acredita que irão existir iniciativas próprias das câmaras municipais e haverá outras em conjunto com o IDJ, mas é importante haver esse alinhamento estratégico para que se possa definir prioridades e alcançar os objetivos, pois o principal objetivo é desenvolver dos dois setores de uma forma concertada e consistente, permitindo, assim, igualar a oportunidades para todos os cabo-verdianos.
