Este é o segundo ano que o Instituto para a Igualdade e Equidade de Género – ICIEG está a realizar a Campanha 16 dias de ativismo contra a Violência Baseada no Género. Durante estes dias tem agendado várias atividades que visam reunir condições para dar continuidade a luta contra a VBG de entre as quais a apresentação das recomendações da Convenção para a Eliminação de todas as formas de Descriminação (CEDAW) aos deputados nacionais; ateliers, assinatura de protocolos com os parceiros.
A Campanha 16 Dias de Ativismo contra Violência de Género, que se inicia a 25 de Novembro, dia Internacional de Erradicação da VBG, tem como lema para este ano “Da Paz no Lar à Paz no Mundo: Vamos desafiar o militarismo e acabar com a violência contra as mulheres”. É uma iniciativa que defende a consciência e ação sobre as intersecções multifacetada da VBG e ao militarismo, ao destacar a relação entre a luta pelos direitos económicos e sociais e acabar com a violência baseada no género.
A ideia é aproveitar esses 16 dias de ativismo para organizar estratégias individuais e coletivos, a nível mundial para chamar a atenção da necessidade da eliminação de todas as formas de violência contra as mulheres.
Desde o ano de 1991 que se comemora, de 25 de Novembro (Dia Internacional da Erradicação da Violência com base no Género) a 10 de Dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos), a Campanha “16 dias de activismo contra a Violência Baseada no Género – VBG”.
Foi escolhido o referido período para ligar de uma forma simbólica a violência contra a mulher aos direitos humanos e enfatizar que este tipo de violência vai contra os direitos do homem. Ainda durante este período destaca-se algumas outras datas significantes como sendo 29 de Novembro Dia Internacional das Mulheres Defensoras dos Direitos Humanos, 1 de Dezembro Dia Internacional da luta contra VIH-SIDA e 6 de Dezembro que marca o aniversário do Massacre de Montreal no Canada.
Esta campanha tem como propósito aumentar a consciência de que a VBG é uma das maiores manifestações de desigualdade e discriminação; fortalecer o trabalho local contra a violência de género, envolvendo diversas organizações; desenvolver e partilhar novas e efetivas estratégias entre todas as organizações envolvidas para erradicar a VBG e para influenciar os governantes no sentido de efetivar os compromissos para eliminar a violência baseada no género. Mas também estabelecer um vínculo eficaz entre o trabalho local e internacional para por fim à violência baseada no género e demonstrar solidariedade para com as organizações de direitos humanos e de direitos das mulheres no mundo.
Este movimento, hoje internacional, surgiu do do primeiro Women’s Global Leadership Institute patrocinado pelo Center For Women’s Global Leadership em New Jarsey, Estados Unidos da América.
