O financiamento ora concedido, pela sua modalidade, tem uma repercussão positiva em Cabo Verde a vários níveis, entre os quais, a segurança alimentar, o apoio à balança de pagamentos, a criação de emprego e o desenvolvimento através dos fundos contrapartida que financiam projectos no sector agrícola (Diversificação de Culturas, Reabilitação de Infra-estruturas Rurais, Massificação de Sistemas de Irrigação e Introdução de Técnicas de Hidroponia e Aeroponia, Modernização e Aumento da Produção Agrícola e Apoio ás Novas Tecnologias de Produção Agrícola) em prol das camadas desfavorecidas, contribuindo, desta forma, para a redução da pobreza no meio rural.
Por outro lado, a cooperação entre Cabo Verde e Japão, na sua modalidade não reembolsável, para além da Ajuda Alimentar, tem sido estendida ao financiamento em domínios cruciais, designadamente: agricultura, pescas, telecomunicações, desporto, exploração e abastecimento de águas às populações, saúde, formação de quadros, transportes, infra-estruturas, que visam sobretudo o combate á exclusão social e a redução da pobreza.
Na modalidade de empréstimos concessionais o Japão concedeu em 2008 um primeiro financiamento para o projecto de reforço da capacidade de produção, transporte e energia na ilha de Santiago no valor 4 biliões 468 milhões Yens (aproximadamente 320 milhões de escudos) estando, igualmente, em estudo outros possíveis financiamentos nas áreas da energia, abastecimento de água e das pescas.
Recorde-se que Cabo Verde e Japão mantêm laços históricos de cooperação desde os primórdios da independência, que vêm sendo fortalecidos ao longo dos últimos anos. De 1980 a esta data a assistência japonesa no plano alimentar totaliza o montante de 5 biliões 517 milhões de Yens ou seja, cerca de 5 biliões e 400 milhões de Escudos.