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Governos de Cabo Verde e Angola assumem compromissos negociados desde 2018 no domínio dos transportes aéreos

A relação de parceria entre a TACV e a TAAG se operacionaliza através da chegada do Boeing 737-700 que vai permitir fazer ligações de médio curso”, entre Cabo Verde e Portugal. “Isso é pragmatismo. Houve interesse e concretizou-se”, reforçou o Chefe do Governo

“Hoje, concretizamos com Angola, particularmente no setor dos transportes aéreos, compromissos que assumimos em 2018, durante uma visita que efetuei à Luanda”, disse esta manhã o Primeiro Ministro, Ulisses Correia e Silva, ao lado do Presidente angolano, João Lourenço, após a assinatura de importantes documentos jurídicos acordados na VIII Comissão Mista entre os dois países – o que não acontecia há 14 anos -, realizada na cidade da Praia.

“Convergimos interesses comuns num setor fundamental para termos mobilidade e circulação de pessoas e bens. A relação de parceria entre a TACV e a TAAG se operacionaliza através da chegada do Boeing 737-700 que vai permitir fazer ligações de médio curso”, entre Cabo Verde e Portugal. “Isso é pragmatismo. Houve interesse e concretizou-se”, reforçou o Chefe do Governo.

Na cerimónia realizada esta manhã no Palácio da Várzea, foram assinados os  Acordos de Promoção e Proteção Recíproca de Investimento entre o Governo de Cabo Verde e o Governo de Angola; o Acordo Bilateral de Serviços Aéreos entre os dois governos; o Memorando de Entendimento no domínio dos Transportes Aéreos entre os dois países; o Memorando de Cooperação entre os Transportes Aéreos de Cabo Verde, (TACV) e a TAAG e o Memorando de Cooperação Técnica entre a Agência de Aviação Civil de Cabo Verde (AAC) e a Autoridade Nacional da Aviação Civil de Angola (ANAC).

A esses, junta-se o Acordo para evitar a Dupla Tributação, assinado em 2019. Medida considerada importante por Ulisses Correia e Silva, porque irá dinamizar as atividades económicas entre os dois países, e ainda “criar um ambiente favorável aos investimentos, ao comércio, à atividade económica e para setor empresarial”.

Estamos interessados em fazer com que esta caminhada seja feita passo a passo, com segurança, ambição e com resultados em várias outras áreas, quer económicas, empresariais, quer no reforço do diálogo político-diplomático, mas também, a nível da nossa comunidade em Angola”, continuou o Chefe do Executivo, concluindo que o seu Governo “tem todo o interesse em colocar a nossa Diáspora no centro das nossas relações, quer política quer diplomáticas e de desenvolvimento”.