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Governo vai construir blocos residenciais no valor de 238 mil contos na ilha da Boa Vista

O Governo vai construir dois lotes de habitação na ilha da Boa Vista, no valor global de 238 mil contos, fruto do esforço do Orçamento do Estado, visando reforçar a sua política de habitação e permitir mais dinâmica económica na ilha da Dunas.

O Governo vai construir dois lotes de habitação na ilha da Boa Vista, no valor global de 238 mil contos, fruto do esforço do Orçamento do Estado, visando reforçar a sua política de habitação e permitir mais dinâmica económica na ilha da Dunas.

A decisão saiu do Conselho de Ministros, que esteve reunido nesta quarta-feira, 11 de setembro e que aprovou a proposta de Resolução que autoriza o Ministério das Infraestruturas, do Ordenamento do Território e Habitação a realizar despesas com o Contrato de Empreitada para a Construção de Blocos Residenciais de Lotes 1 e 2 na ilha da Boa Vista.

Conforme salientou o porta-voz da reunião, Fernando Elísio Freire, “depois de já termos feito um conjunto de investimentos na ilha de Boa Vista, no bairro de Boa Esperança, no sentido de requalificar e permitir a infraestruturação básica, o Governo continua com a estratégica de erradicar com o tempo as construções informais de barracas na ilha”.

Assim, após o Governo ter conseguido requalificar o bairro da Boa Esperança e disponibilizar lotes para construção, está agora a dar o passo seguinte que é permitir a construção de dois lotes de habitação no valor global de 238 mil contos, sendo que o 1º lote tem o custo de 130 mil contos e o lote 2 o montante de 107, 9 mil contos.

Com essa construção, o Governo acredita que irá permitir, por um lado, fazer com que se aumente a dinâmica económica na ilha das Dunas, com o aumento do número de turistas, com o aumento do número de voos, com a deslocalização de vários serviços e a deslocação de pessoas para trabalhar na ilha, para que possam encontrar melhores condições para desenvolverem as suas atividades profissionais, assim como para os próprios habitantes.

“É um investimento muito importante, que vai reforçar a política de habitação do Governo e disponibilizar mais habitações na ilha da Boa Vista”, reafirmou o Ministro de Estado e da Presidência do Conselho de Ministros.

Outro diploma aprovado nesta reunião semanal dos Ministros foi a proposta de Resolução sobre a minuta de Convenção de estabelecimento entre o Estado de Cabo Verde e a AQUASUN Energia e Água S. A., considerado pelo porta-voz do Governo um projeto estruturante para o país e para a ilha de S. Antão, através do qual se pretende implementar o programa de investimento no setor agroindustrial e agropecuária.

O projeto constitui um investimento de cerca de 22 milhões de euros, financiados com recursos próprios, através de investidores, que tem por finalidade criar mais recursos para o desenvolvimento sustentável e participar na organização do setor agroindustrial.

Fernando Elísio Freire informou ainda que o projeto passa pela construção e operação de um Parque Solar Fotovoltaico, pela a construção de infraestruturas elétricas de cabelagem de média tensão, pela construção e operação de uma central de dessalinização da água do mar com capacidade de produção de 3200 metros cúbicos por dia de água potável, exclusivamente, para as áreas de agricultura e pecuária, bem assim pela construção e operação de um centro hidropónico e de um centro agroindustrial.

Esta Convenção de Estabelecimento justifica-se pelo facto de ser um investimento estratégico para Cabo Verde, no sentido de permitir ao país ter acesso a mais água e a mais energia na área agroindustrial e agropecuária, no processo de aumento de resiliência do arquipélago, no contexto de mudanças climáticas, além de ser um investimento estruturante que vai permitir a criação de 100 postos de trabalho de forma direta.

“O projeto visa, acima de tudo, aumentar a oferta de água para a agricultura, criando mais condições para a prática de agricultura na ilha de S. Antão e vai permitir aproveitar as potencialidades a nível da dessalinização, bem como aumentar a penetração das energias renováveis”, concluiu o Ministro.