A garantia foi dada hoje pelo Ministro das Finanças, Olavo Correia, que salientou que estas soluções não passam pela criação de um banco vocacionado para o financiamento do microcrédito.
“O microcrédito é um mercado muito pequeno, não se justifica e não tem escala para termos um banco com a dimensão que tem o Novo Banco, com várias agências, com conselho de administração, com comissão executiva, conselho fiscal, auditor externo o que representa custos no orçamento elevadíssimos, e não funciona”, explicou Olavo Correia.
Por isso, o atual Governo está a trabalhar para alcançar soluções inovadoras para que no quadro do melhoramento do ambiente de negócios, entre outros objetivos, fomentar o acesso ao financiamento, sobretudo para as pequenas e médias empresas que, de resto, é um dos grandes males da nossa economia. Pelo que o Executivo vai promover uma linha de crédito para financiar esse segmento, mas fugindo ao conceito que esteve na base da criação do Novo Banco, fundado em 2010 e agora alienado.
“O Novo Banco nasceu torto, não foi bem capitalizado, o então Governo não seguiu a sua gestão, os custos de funcionamento foram exorbitantes, entre um conjunto de irregularidades que oportunamente anunciaremos ao país. O que importa, neste momento, é garantir a todos os depositantes que os seus depósitos estão seguros e dizer aos trabalhadores que vão ser devidamente indemnizados”.