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Governo tem dado passos na preparação para os desastres e gestão da resposta a catástrofes  

No dia em que se assinala o Dia Internacional para a Redução de Riscos de Desastres, 13 de outubro, o Ministro da Saúde presidiu à sessão de apresentação dos resultados da avaliação inicial de Preparação Nacional para Desastres, em representação do Governo de Cabo Verde. Na ocasião, Arlindo do Rosário disse que a Estratégia Nacional para Redução de Riscos de Desastres aprovada pelo Executivo, em 2018, tem como um dos imperativos a construção da resiliência e, consequentemente, o desenvolvimento sustentável da Nação.

No dia em que se assinala o Dia Internacional para a Redução de Riscos de Desastres, 13 de outubro, o Ministro da Saúde presidiu à sessão de apresentação dos resultados da avaliação inicial de Preparação Nacional para Desastres, em representação do Governo de Cabo Verde. Na ocasião, Arlindo do Rosário disse que a Estratégia Nacional para Redução de Riscos de Desastres aprovada pelo Executivo, em 2018, tem como um dos imperativos a construção da resiliência e, consequentemente, o desenvolvimento sustentável da Nação.

“A estratégia então aprovada define sete áreas prioritárias, dos quais destacaríamos a área prioritária nº 6, que faz alusão à Preparação para os desastres e gestão da resposta a catástrofes. Neste quesito, passos significativos têm vindo a ser dados, nomeadamente, o reforço do sistema de planeamento de contingências, a consolidação e integração do sistema de comunicação de emergência, o reforço das capacidades técnicas e operativas de resposta e o desenvolvimento de um sistema de alerta precoce multi-perigos centrado nas pessoas”, salientou.

Arlindo do Rosário considerou também que a redução dos riscos de catástrofes é uma questão de grande complexidade e nenhuma nação ou instituição poderá enfrentá-la de forma isolada, por isso disse ser necessário esforços coletivos e conhecimentos combinados de todos os sectores da sociedade, sejam eles públicos ou privados, ONGs, ou outros membros ativos da sociedade civil. “Experiências de sucesso demonstram que a redução de riscos é um problema de todos os cidadãos e é uma responsabilidade de todos”.

Ao falar da recente crise sanitária que assolou o mundo, avançou que a ameaça biológica representada pelo vírus SARS-Cov-2 trouxe uma reflexão de maior detalhe para a vulnerabilidade, para a identificação dos grupos mais vulneráveis como as pessoas com doenças preexistentes e idosos.

O Ministro da Saúde disse ainda que capacidade de resposta de monitoramento e vigilância, em relação à COVID-19, demonstrou a eficácia de ações cooperativas interinstitucionais e da cooperação internacional em que uma rede multidisciplinar de instituições académicas, empresas emergentes de base tecnológica, departamentos governamentais, como a saúde a proteção civil, finanças, defesa e inclusão social, para além de organizações não governamentais permitiram mitigar os fortes impactos sanitários, económicos e sociais da pandemia, em Cabo Verde.

O evento que foi organizado pelo Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros (SNPCB), na cidade da Praia, contou ainda com a participação de Encarregada dos Negócios da Embaixada dos Estados Unidos da América em Cabo Verde, Amanda Porter e do Presidente do Serviço Nacional da Proteção Civil e Bombeiros, Reinaldo Rodrigues.

O Dia Internacional para Redução de Risco de Desastres foi decretado pela Assembleia Geral da ONU, em dezembro de 1989, com o propósito de promover a sensibilização para a implementação de medidas que previnam, mitiguem e promovam a resiliência das comunidades sujeitas aos efeitos dos desastres.