Este projeto SCADA tem impacto sobre a economia, as pessoas e as empresas, refletidas no aumento da eficiência energética na produção e na transmissão de energia e na melhoria da qualidade de serviço através de rapidez na deteção de avarias, redução substancial do tempo de interrupção de fornecimento de energia elétrica, aumenta possibilidade de penetração de energias renováveis, aumento da confiança no setor energético do país, assim como na melhoria do Doing Business pela facilitação do acesso à energia, associada ainda à aceleração da instalação de contadores inteligentes com impacto na redução das perdas e na gestão mais eficiente do consumo por parte das empresas.
A informação foi avançada hoje pelo Primeiro-ministro durante a inauguração do Centro Nacional de Despacho – SCADA que custou cerca de 990 milhões de escudos, financiado pelo Governo de Cabo Verde e a cooperação japonesa. De acordo com Ulisses Correia e Silva os investimentos vão continuar, pelo que se está a mobilizar 29 Milhões de euros para investir na transição energética e na ação climática, incluindo a mobilidade elétrica, com a participação da Cooperação Luxemburguesa, assim como está em fase de aprovação com o Banco Mundial, mais 13 Milhões de dólares para apoiar a transição energética. O primeiro-ministro acrescentou ainda que estão em curso e em fase de concurso para a produção de energias renováveis, mais de 50 Milhões de euros de investimentos privados, “a acontecer, graças ao quadro institucional favorável que criamos e de incentivos ficais e confiança”.
Em relação ao Centro Nacional de Despacho, SCADA /EMS/DMS – Sistema de Controle e Gestão das infraestruturas elétricas das ilhas de Santiago, São Vicente e Sal, que se enquadra no Projeto de Desenvolvimento dos Sistemas de Transporte e Distribuição de Eletricidade intitulado “projeto 6 ilhas”, Ulisses Correia e Silva disse que faz parte da estratégia do Executivo de transição energética “para um setor energético seguro, eficiente e sustentável, com impacto sobre a redução da fatura energética do país, a redução do custo de eletricidade e água, o aumento do acesso e a segurança energética e a competitividade da economia nacional”.
Conforme continuou, durante o seu discurso, o projeto visa atingir objetivos como o aumento da penetração das energias renováveis, o reforço do nexo água/energia/ambiente, o aumento da eficiência energética, associadas as reformas estruturais em curso que tornarão Cabo Verde mais eficiente e sustentável e a educação ambiental para a mudança de comportamentos de consumo e de desperdícios.
Este projeto SCADA tem impacto sobre a economia, as pessoas e as empresas, refletidas no aumento da eficiência energética na produção e na transmissão de energia e na melhoria da qualidade de serviço através de rapidez na deteção de avarias, redução substancial do tempo de interrupção de fornecimento de energia elétrica, aumenta possibilidade de penetração de energias renováveis, aumento da confiança no setor energético do país, assim como na melhoria do Doing Business pela facilitação do acesso à energia, associada ainda à aceleração da instalação de contadores inteligentes com impacto na redução das perdas e na gestão mais eficiente do consumo por parte das empresas.
Mais, na criação de empregos qualificados. “Só o projeto inaugurado empregou 19 quadros jovens qualificados, sendo 15% mulheres, uma percentagem congratulada pelo governante que considerou “muito importante comparativamente a 1% de Mulheres nas centrais de produção e na rede de distribuição”.
O primeiro-ministro sublinhou ainda que a Agenda Estratégica de Desenvolvimento Sustentável, Ambição 2030, faz uma integração muito forte de questões climáticas e ambientais e a valorização dos recursos endógenos do país, interligando a transição energética com a estratégia da água para dotar Cabo Verde de condições de sustentabilidade para o desenvolvimento.
“A escassez da água sempre fez parte do percurso histórico deste país, da sua resiliência e da sua capacidade de superação e de sobreviver. Chegou a era em que temos de passar da sobrevivência para o desenvolvimento sustentável. A água é um fator crítico. A abordagem e investimentos estratégicos no nexo água/energia/recursos naturais como o mar, o sol e o vento, contribuirá para esse objetivo”, apontou, considerando importante casar recursos em abundância “como mar, sol e vento, com o conhecimento, a tecnologia e investimentos para conseguir o objetivo de sustentabilidade.