A resolução nº 82/2017 autoriza o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), o Centro de Energias Renováveis e manutenção Industrial (CERMI) e a Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde (EHTCV) a entregarem os certificados não outorgados aos formados com formação profissional entre os anos 2011 a 2015 por falta de pagamento de propinas. Trata-se de um volume de cerca de 2500 jovens.
A resolução nº 82/2017 autoriza o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), o Centro de Energias Renováveis e manutenção Industrial (CERMI) e a Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde (EHTCV) a entregarem os certificados não outorgados aos formados com formação profissional entre os anos 2011 a 2015 por falta de pagamento de propinas. Trata-se de um volume de cerca de 2500 jovens.
Para o Vice Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças, Olavo Correia, “a Cabo Verde não interessa ter jovens sem formação. Muito menos, interessa ter jovens formados e sem os diplomas para o confirmar. Aí sim, aí entra o papel do Estado. Aí entra a obrigação de servir” enfatizou satisfeito ao anunciar esta importante decisão do Executivo.
Olavo Correia enfatiza, porém que não se trata de caridade “jovens melhor formados são um investimento válido para todo o país”. E sim, para o também Ministro das Finanças “o melhor investimento que podemos fazer, é nos nossos jovens”.
O governante realçou, entretanto, que aqueles que vierem a ter condições de pagar o diploma, deverão reembolsar o Estado.
De frisar que o Governo tem feito uma séria aposta nos jovens e com grande incidência na formação profissional. A meta traçada para este ano é de 5 mil jovens beneficiados com formação profissional, mais 5 mil jovens abrangidos com estágios.
Trata-se de um total de 10 mil jovens que o Executivo quer ter melhor preparados para entrar no mercado de trabalho já no próximo ano.
De frisar que ao longo desta semana, o Governo assinou, com as Forças Armadas, o protocolo de reativação do Programa Soldado Cidadão. Ao longo deste ano, já beneficiou mais de 100 jovens militares com formação profissional. O objetivo é alargar essa cifra e proporcionar aos jovens militares uma melhor integração na vida civil, após o serviço militar obrigatório. Ou, por outro lado, dar-lhe mais e melhores ferramentas para a sua evolução nas próprias fileiras das Forças Armadas.
A missão é segundo o Executivo, criar as bases para que os jovens tenham cada vez uma melhor integração na cadeia de produção de valores.