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Governo leva mais água a Achada Baleia e Ribeira Principal para fortalecer sector agrícola

Com este novo sistema, Achada Baleia passou a ser uma localidade com 100% de rega gota a gota. “É a solução para a escassez de água em Cabo Verde e vai ao encontro da nossa política para a mobilização de água em menos custos. A nível nacional, a nossa comparticipação é de 50% para os custos de instalação da rega gota a gota”, adiantou o Chefe do Governo.

O Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva deu continuidade, esta terça-feira, 02, à  sua agenda pública, dedicada ao sector da agricultura. Ontem foi a vez da comunidade de Achada Baleia, no Concelho de São Domingos, com a inauguração de um Sistema Hidroagrícola que irá disponibilizar maior quantidade e qualidade de água.

Com uma população residente de quase 400 habitantes, o projeto beneficia um total de 180 agricultores chefes de família.

“É um exemplo de mais investimento dirigido à produção para a autonomia das famílias”, diz Ulisses Correia e Silva.

Com este novo sistema, Achada Baleia passou a ser uma localidade com 100% de rega gota a gota. “É a solução para a escassez de água em Cabo Verde e vai ao encontro da nossa política para a mobilização de água em menos custos. A nível nacional, a nossa comparticipação é de 50% para os custos de instalação da rega gota a gota”, adiantou o Chefe do Governo.

Mais tarde, o Governo inaugurou o mesmo sistema, no âmbito do Projeto de Desenvolvimento da bacia hidrográfica de Principal, que abrange a Barragem de Principal, e ainda a estrada de desencravamento (3,5 km) da população do Vale. Ou seja, “um conjunto de medidas com impacto na vida das pessoas”.

“Desta forma, há mobilização de água, criação de novas áreas irrigadas, melhoria na produção agrícola e reforço de infraestrutura rodoviária”, permitindo acesso entre as localidades de Hortelã e Chã de Horta. “É produção, emprego, luta contra a pobreza e dignidade”, vaticinou o governante.

Para o Primeiro-ministro, o Governo vem criando as condições para que os agricultores possam produzir, ganhar o seu próprio rendimento e serem autossuficientes. Na saúde dos filhos, alimentação e educação, sem assistencialismo.

“É assim que se governa para todos. Não no sentido de tornar as pessoas assistidas ou dependentes do Estado, este caminho não tira ninguém da pobreza. Nós fazemos diferente: onde há terreno para a agricultura, força de vontade, mobilizamos água, criamos condições para a produção de energia solar e capacitamos os agricultores para que possam produzir ainda mais. Temos estado ainda a investir na dessalinização da água do mar, para podermos fazer agricultura com ou sem chuva”, concluiu.