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Governo irá desenhar Programa de relançamento e recuperação de empresas da Construção Civil

O Programa será desenhado “à medida das necessidades deste setor que depende muito dos serviços e da oferta de obras públicas através de lançamento de concurso, bem como da dinâmica de atividade de outros setores, como turismo, a construção de empreendimento hoteleiros, etc. (…)”, garantiu o primeiro-ministro. 

Reunido, esta sexta, com vários empreiteiros e o Presidente da Associação dos Empreiteiros, o Primeiro-ministro avançou que o Governo pretende desenhar um Programa de relançamento, estabilização e recuperação de empresas da Construção Civil. A ideia é fazer com que a dinâmica económica do país e dos diversos setores possa ser retomada.

O Programa será desenhado “à medida das necessidades deste setor que depende muito dos serviços e da oferta de obras públicas através de lançamento de concurso, bem como da dinâmica de atividade de outros setores, como turismo, a construção de empreendimento hoteleiros, etc. (…)”, garantiu o primeiro-ministro.

Acompanhado da Ministra das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação, Engª. Eunice, Ulisses Correia e Silva auscultou o setor que considera “importante na economia do país, pelo impacto que tem no crescimento económico, no emprego e no rendimento”.

“Queria ouvi-los para em conjunto discutirmos questões relevantes da vida económica e social do setor da construção civil para uma fase posterior”, disse, lembrando que o país está perante uma crise “de dimensão e impacto único, global, intenso e que atinge todos os setores da atividade económica com impactos sociais evidentes.

O Governo adotou medidas para garantir a segurança sanitária, ao mesmo tempo, a proteção do emprego e das empresas, dentro de um quadro de emergência e de mitigação. Ulisses Correia e Silva disse, no entanto, necessário reativar a atividade económica. “Por isso, reabrimos o funcionamento dos serviços com a tendência para a normalização da vida social e económica, e vamos ter que trabalhar a fase seguinte que é o relançamento da económica através do investimento público e privado”.

O Primeiro-ministro lembrou que o contexto externo e interno é extremamente exigente e impactante, motivo pelo qual, todos têm que criar condições possíveis para que possam “dar a volta” dentro de um quadro “excessivamente condicionado relativamente à qualquer tipo de atividade económica que se possa desenvolver”.

Ulisses Correia e Silva reafirmou ainda que em junho o governo vai apresentar ao Parlamento um orçamento retificativo, enquadrado em um conjunto de medidas de recuperação económica, e que espera que possa espelhar também as necessidades do setor da construção civil.