Só na bacia da Faveta o Governo investiu nos últimos três anos mais de 700 mil contos em obras de requalificação com a construção de vários reservatórios e cerca de 12 furos, para além de 20 diques, sendo quatro diques de captação.
Fazem parte ainda desse projecto por volta de 70 furos que vão sendo espalhados por todas as ilhas e que permitirão cerca de 2 milhões de toneladas de água por ano e sistemas de bombagem de água no Fogo e em Santo Antão, etc.
Ainda estão incluídos os sistemas de abdução de água que irão acompanhar as barragens. A intenção do Governo, com todos os investimentos na agricultura e captação de água, juntando-se-lhes as redes de saneamento e recolha e tratamento das águas residuais, é de mobilizar cerca de 75 milhões de m3 de água por ano.
De assinalar que, ainda no fim-de-semana, o Governo de Cabo Verde, através da Direcção Geral de Agricultura, Sivicultura e Pecuária e, também, o Instituto Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos, (INGRH), assinou um importante protocolo de cooperação técnica na agricultura com a empresa portuguesa EDIA.
A empresa, salienta-se, é a mesma que está a desenvolver a barragem de Alqueva no Alentejo, a maior obra pública jamais construída naquela região de Portugal e que possui um importante capital de conhecimento e que, de acordo com os seus responsáveis, pretendem colocar ao dispor de Cabo Verde.