De acordo com a Ministra-adjunta do Primeiro-ministro, Qualificação e Emprego e porta-voz do CM último, Sara Lopes, o Executivo vem estruturando um conjunto de medidas de fundo, com vista a implementar uma politica relacionada com o sector energético em todo o país, as quais surtirão efeitos a médio e longo prazos. Essas medidas começarão a ter o seu impacto no primeiro trimestre de 2008, com a instalação dos novos geradores no Palmarejo e a implementação de uma central única de Santiago e em todas as ilhas do país.
Sara Lopes reconhece, a este propósito, que, devido aos atrasos havidos nos investimentos que deveriam ter sido feitos no sector de energia, nomeadamente a instalação de novos equipamentos na central de Palmarejo, acabaram por arrastar o país para uma situação de insuficiência na produção de energia.
E para resolver os vários constrangimentos que põe em causa a situação de crise energética em todo o país, o Governo, disse Sara Lopes, já contratou uma empresa brasileira, munida de uma larga experiência nesta matéria, para detectar, junto à Electra, os défices de organização e de gestão dinâmica existentes na empresa, no sentido de poder aumentar a sua capacidade e arrecadação das receitas.
Sara Lopes sublinha, entretanto, que "a preocupação fundamental do Governo neste momento é repor a situação de normalidade na cidade da Praia e nos centros mais afectados por esta situação pontual que decorre das relações comerciais entre a Electra e as duas gasolineiras, ou seja a Shell e a Enacol".