Celebramos neste mês de outubro, dia 18, o Dia da Cultura Cabo-verdiana. Mesmo em tempos de pandemia celebraremos o vigor, a cor, a força, a diversidade, a internacionalização da arte e da cultura cabo-verdiana.
Celebramos neste mês de outubro, dia 18, o Dia da Cultura Cabo-verdiana. Mesmo em tempos de pandemia celebraremos o vigor, a cor, a força, a diversidade, a internacionalização da arte e da cultura cabo-verdiana.
O ano de 2020 é particularmente atípico. Entramos para o novo ano com muitas certezas, com muitos sonhos, com muitas concretizações, realizações e com muitas ações para desenvolver ao longo do novo ano. Por isso, neste ano, para o Dia Nacional da Cultura Cabo-verdiana, o Governo, através do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas celebra a efeméride sob a égide da “Cultura, Arte, Resiliência. Sim, voltaremos mais fortes”. Pois, esta pandemia mostrou-nos que somos capazes de lidar com situações inusitadas e complexas e mesmo assim sair vitoriosos. Somos capazes de nos adaptar como nação, de nos adaptar às mudanças, de superar obstáculos e resistir à pressão.
Mesmo em tempos de grandes incertezas, celebrar o dia 18 de outubro continua a ter um sentido especial, tratando-se também de um momento propício e simbólico para honrar a nossa cultura e a nossa gente. A cultura é a nossa gente, ela é feita de criadores, de intérpretes, de sonhadores, daqueles que ousam e sonham a partir do chão crioulo, do sonho e do chão cabo-verdiano. A viver no país ou na diáspora celebrar o Dia Nacional da Cultura é celebrar os nossos criadores e os nossos intérpretes nas mais variadas áreas artísticas. Cabo Verde tem uma cultura sobejamente conhecida e reconhecida a nível internacional, facto que orgulha o país e as nossas gentes, dentro e fora do país. É o nosso traço identitário, a nossa história, o nosso saber estar e fazer, o nosso ser.
Essa cultura alimenta-se do saber depositado em anos de labor, na memória do nosso povo e no suor de várias gerações, cada homem e mulher cabo-verdianos, que preservaram nossa cultura ancestral através dos tempos. Neste sentido, enquanto nação, é imperioso e de sobeja justiça que saibamos reconhecer a dedicação, o talento, e a obra meritória dos nossos autores fazedores de cultura. A gratidão do nosso país perante a alma criativa dos nossos artistas e criadores deve ser constante e todo o ato de reconhecimento que o Governo, em nome do Estado de Cabo Verde, poder prestar é de inteira justiça no sentido de também abrirmos caminhos para que a geração futura tenha nos que hoje homenageamos as referências para cultivar a qualidade e a excelência da espírito cabo-verdiana.
E, enquadrado nas celebrações do Dia Nacional da Cultura, o Governo de Cabo Verde, ao abrigo do Decreto-Lei nº61/2005 de 26 de setembro, decidiu galardoar com Medalha de 2º Grau de Mérito Cultural 68 personalidades e grupamentos da cultura que trabalham com grandes eventos, na elevação, tradição cabo-verdiana.
Prestámos, assim, um tributo ao labor artesanal dos nossos artistas, prestamos homenagem ao saber fazer tradicional, prestamos homenagens a homens e mulheres que estão por detrás de grandes festividades nacionais como o carnaval, as festas de São João, a Tabanca, aos mestres oleiros, aos mestres tecelões, às artes plásticas e à dança. Prestamos o nosso tribuno a várias gerações de artesão, carnavalescos, fazedores da cultura que souberam contribuir para se levar o nome de Cabo Verde alto e que pelo seu percurso fazem hoje parte do nosso património de memória, fazem parte do nosso legado emocional e criativo como povo.
São galardoados com a medalha de mérito cultural de 2.º grau os cidadãos e agrupamentos que a seguir se indicam:
Alberto Alves (Bitú Alves)
Alex da Silva (Xand) – atp
Amaro Gomes Monteiro (Aníbal)
Amílcar Nascimento Silva Oliveira (Estrela do Mar)
Ana Lina Semedo da Lomba Monteiro
Ana Jesus Soares (Flores do Mindelo)
Aniceto Gomes
Anildo Silvestre (Nild)
António Cruz (Ró)
António Duarte (Monte Sossego)
António Félix Lopes
António José Da Cruz – atp
António Tavares
Bento Oliveira
Catarina Brandão
Conjunto 5 Irmãos
David Leite (Samba Tropical)
Domingas da Moura (Nha Tina)
Domingos da Ressurreição Andrade Silva Fernandes (Pascoal)
Escola de Música do Monte
Fausto Amarílio do Rosário
Fernando Morais (Nóia)
Francisco Lopes Moreira (Chico)
Francisco Sequeira
Gil José Cabral Moreira (Gil Moreira)
Grupo Flado Fla
Grupo Mon na Roda
Henrique Hilariano Rodrigues Pires
Isabel Mendes
Isidoro Rocha Brito (Nhô Doi) – atp
Iva Gomes Mendes
João Brito (Boss)
João Fortes – atp
João Ramos Brito
Joaquim Spencer Pinheiro
Jailson Juff (Cruzeiros do Norte)
Jorge Emanuel da Cruz Soares (Djoy Soares) – atp
José Barreto
José Carlos Lima Mosso (Romeu)
José Fonseca (Zé Leopardo)
José Gaudino da Silva Tavares
José Gomes (Breu)
José Joaquim Gomes de Barros (Jeco)
Luísa Santos Mosso
Luísa Silva Ramos (Lilija)
Mandingas de Ribeira Bote
Manuel Cabral (Manu Cabral)
Manuel de Jesus Pina (Nenelo)
Manuel de Jesus Ramos Brito
Manuel de Jesus Tavares
Manuel João Almeida (Nho Maninho)
Manuel Oliveira – atp
Marcelino dos Santos
Maria Alice Fortes (Vindos do Oriente)
Maria Delgado Estevão (Dona Zai)
Maria Moreira Varela (Toca)
Maria Paula Chantre Gomes Oliveira Lopes (Dona Paula)
Maria Teresa Gomes Borges Varela
Pancrácio da Cruz Tomaz
Pascoalina Borges
Pedro Mendes Oliveira (Sperninha)
Saturnina Tavares (Lili)
Sebastião Monteiro (Betchinha)
Simplício Gomes da Silva
Tabanca Djarmai
Ulisses Santos
Valdomiro Dias
Vitor Silva