Neste ano, o Dia Nacional da Cultura e das Comunidades, é celebrado sobre a égide “Somos Cultura”, sendo que Cabo Verde é marcado por ter uma cultura forte, reconhecida a nível nacional e internacional que traz um realce de excelência que orgulha a nossa gente e aos que cá vêm, adotando o nosso país como suas casas, dado a sua manifestação, a sua idiossincrasia, o seu processo histórico, o seu património material e imaterial, e a sua construção.
As homenagens são processos contínuos que este Governo, através do MCIC, que desde 2016 tem vindo a prestar tributo a várias figuras da cultura de diversas formas.
O Governo de Cabo Verde reconhece a relevância da cultura e um dos objetivos da comemoração desse dia, é a exaltação da cultura Cabo-verdiana, chamando a atenção da sociedade para a importância e valorização da cultura, incentivando a criação de condições necessárias com vista à promoção da mesma como fator de desenvolvimento de Cabo Verde.
Celebrar o dia 18 de outubro, é celebrar a alma criativa dos nossos artistas, compositores, criadores, e ao mesmo tempo elevar a nossa cultura, reconhecendo o trabalho árduo que tem sido feito até então, resultado de labor de várias gerações, que mantêm vivo na memória do povo Cabo-Verdiano, aquilo que é a essência da cultura do nosso povo, das nossas vivências, experiências e da nossa história.
Nesse contexto, visando reconhecer e impulsionar ainda mais o trabalho dos nossos artistas, compositores, criadores, visando dar o máximo contributo para continuar a manifestar a nossa cultura dentro e fora de Cabo Verde, vincando nas futuras gerações o ser cabo-verdiano, prestamos tributo a várias gerações de artistas que souberam contribuir para o conhecimento e reconhecimento do trabalho de excelência que eleva cada vez mais o nosso país.
A nossa Nação é Cultura. O nosso ser é cultura. A sua manifestação, a sua idiossincrasia, o seu processo histórico, o seu património material e imaterial, a sua construção.
Parte deste património e deste legado é, também, criado pelos nossos artistas e criadores, homens da cultura. Por isso, este ano o Governo de Cabo Verde galardoa com Medalha de Mérito Cultural 1º e 2º Graus 29 artistas, criadores e vultos da nossa cultura.
Com Medalha de Mérito 1º Grau, ao abrigo do disposto na alínea e) do artigo 2.º, alínea a) e b) do n.º 1 do artigo 5.º, alínea b) do n.º 1 do artigo 7.º e no n.º 1 do artigo 10.º, todos do Decreto-Lei n.º 1/2005, de 10 de janeiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 61/2005, de 26 setembro, o Governo decide galardoar Carlos Alberto Martins – “Katchás” e Orlando Monteiro Barreto “Orlando Pantera, (a título póstumo), César Lélis, Jorge Martins – Juventude em Marcha e Olga Fortes, do grupo Juventude em Marcha e o cantor Daniel Pereira da Rocha e Silva “Dany Silva”.
Já, com Medalha de Mérito Cultural 2º Grau, são galardoados na música: Adriano Cruz Cabral – “Duca”, Carlos Alberto Sousa Mendes – “Princezito”, Carlota de Barros Areal Alves, Constantino José Cardoso, Claudino de Jesus Borges Pereira – “Dino D’Santiago”, Daniel Figueira Lopes Silva Mariano – “Dani Mariano”, Hernani Ferreira de Almeida, João José de Pina Alves – “Kaku Alves”, Luís Filipe Cardeal Lima, Manuel Lopes Andrade – “Tcheka”, Maria de Lurdes Pina Assunção – “Lura”, Mayra Andrade, Vicente Duarte Neves “Tchenta”. No teatro: Elisabeth de Fátima Monteiro Gonçalves, Grupo Teatral Nova Casa, João Pereira “Tikai”, Sabino Baessa, Zenaida Alfama. Na dança: Avelino Chantre – “Avé”, Elizabeth Maria Fernandes – “Bety Fernandes”, José Brandão – “Mano Preto”, Rosy Timas Tavares (os três últimos do Raiz di Polon). No artesanato: Gustavo Adolfo Semedo de Jesus Duarte. E, na manifestação o Grupo Kolá San Jon da ACMJ (Portugal).