“O Ensino Técnico é uma via para termos jovens com mais capacidade profissional para a inserção no mundo do trabalho e, por isso, o Governo quer reformar o Ensino Técnico para revitalizar o ensino e recuperar aquilo que era uma tradição em Cabo Verde”. Estas declarações são do Secretário de Estado para Educação, Amadeu Cruz, ao presidir o ato de abertura oficial da “Semana da Via Técnica 2018/2019”, promovida pela Escola Secundária Polivalente, Cesaltina Ramos, na cidade da Praia.
“O Ensino Técnico é uma via para termos jovens com mais capacidade profissional para a inserção no mundo do trabalho e, por isso, o Governo quer reformar o Ensino Técnico para revitalizar o ensino e recuperar aquilo que era uma tradição em Cabo Verde”. Estas declarações são do Secretário de Estado para Educação, Amadeu Cruz, ao presidir o ato de abertura oficial da “Semana da Via Técnica 2018/2019”, promovida pela Escola Secundária Polivalente, Cesaltina Ramos, na cidade da Praia.
Amadeu Cruz avançou que no decurso do próximo ano letivo vão iniciar experiências pilotos da reforma do ensino secundário, particularmente, no ensino técnico-profissional, tornando-a uma via de excelência para formação de jovens profissionais para o mundo.
“O Governo quer ajustar a oferta formativa as especificidades das regiões, as estratégias e prioridades do desenvolvimento económico do país, ou seja, que o Ensino Técnico esteja sintonizado com as dinâmicas económicas”, ressalvou.
O governante afirmou que o Ministério da Educação tem em curso obras de reabilitação e modernização das escolas técnicas de São Vicente e Assomada, para exatamente adaptar o parque oficinal desses estabelecimentos de ensino às novas tecnologias para que os mesmos estejam em condições de formar jovens num ambiente mais adequado e de aprendizagem para que possam estar próximos do ambiente de trabalho.
“É preciso ter em conta, igualmente, a formação continua ao longo da vida dos jovens. A escola técnica pode fazer isto e é preciso juntar as perspetivas do ensino com a formação de adultos e as escolas técnicas têm de ajustar a sua oferta para atender as necessidades de formação de adultos ao longo da vida, para responder aqueles que saíram do sistema educativo que não tiveram a possibilidade de concluir o ensino regular”, salientou o Secretário de Estado, lembrando o forte apoio da Cooperação Luxemburguesa para o desenvolvimento do ensino técnico e formação profissional em Cabo Verde.
Também fez referência em dar oportunidades àqueles que estão no mercado de trabalho, para uma “reciclagem”, de forma a aprenderem novas formas e novas metodologias de trabalho, tudo isto numa lógica de formação dos recursos humanos para atender as necessidades do mercado.
O Secretário de Estado para Educação asseverou que é preciso uma colaboração estreita e um alinhamento de proximidade entre o sistema de formação profissional e sistema de formação técnica, “para podermos ter a sintonização da oferta e evitar desperdícios de energias e de recursos e é isto que faremos para fomentar a articulação e a sinergia entre as escolas técnicas e os centros de formação profissional”.
“Queremos que o sistema educativo e de formação estejam ao serviço da economia nacional, formar com os olhos postos na empregabilidade, com os olhos postos naquilo que são as oportunidades que emergem do desenvolvimento económico do país e é por isso que os dois subsistemas de ensino têm de ter em perspetiva de não formar apenas por formar, mas sim de formar para atender as necessidades especificas do desenvolvimento económico do nosso país e para responder as necessidades das nossas empresas, para fomentar o empreendedorismo e inovação empresarial e fomentar o crescimento do emprego”, finalizou.
