Para Ulisses Correia e Silva, o Governo cumpriu com a promessa em construir este Complexo Educativo e vai continuar a cumprir com Chã das Caldeiras, porque houve vários trabalhos realizados que se assumiu durante a governação do país. A começar pela estrada de desencravamento Bangaeira/Monte Velha, Cova Tina/Portela/Bangaeira; encontra-se em execução a estrada Piorno/Campanas, “e com isto, colocámos Chã das Caldeiras com uma circular que é importante para valorização de todo este património, mas é mais importante ainda porque irá servir para uma boa gestão de risco desta zona vulcânica”.
A população de Chã das Caldeiras passa a contar, a partir de agora, com um novo Complexo Educativo, construído de raiz pelo Governo de Cabo Verde. A inauguração desta infra-estrutura aconteceu neste domingo, 18, no Fogo, e contou com a presença do Primeiro Ministro e Chegou do Executivo, Dr. Ulisses Correia e Silva, do Ministro da Educação, Amadeu Cruz, e dos Presidentes das Câmaras Municipais da ilha, entre outros convidados.
Para Ulisses Correia e Silva, cumpre-se, assim, mais um compromisso com as gentes de Chã das Caldeiras e com a ilha. “Desta vez, é com a construção deste Complexo Escolar que irá albergar o ensino pré-escolar e o ensino básico, tendo como destinatário, as crianças e adolescentes que irão frequentar uma das Escolas mais bonitas de Cabo Verde”.
“Levar a escola, para a proximidade, onde as pessoas e as famílias vivem é um grande feito”, disse, voltando ao passado para recordar a erupção vulcânica de 2014, e o esforço de reconstrução que desde a primeira hora o Governo apostou para o regresso das pessoas e das Famílias a um Chã das Caldeiras “diferente, muito diferente daquilo que existia anteriormente”.
Daí, as primeiras palavras serem endereçadas aos para as crianças, os seus pais, “pelo tempo de espera, de resiliência”, e as dificuldades em fazer deslocar as crianças e adolescentes para sítios mais distantes a fim terem aulas. “Hoje, estão de volta a esta zona bonita, emblemática e única de Cabo Verde. Não há nenhuma escola com um Vulcão aqui perto. É única aqui em Cabo Verde e, eventualmente, em várias outras partes do mundo. Isto tem de ser valorizado”, adiantou o Primeiro Ministro.
“Desejamos que esta Escola seja uma grande referência de formação, de educação, de construção de Mulheres e Homens do futuro”, vaticinou, anotando o facto de ser inaugurado nas vésperas da abertura do ano lectivo: “é bom começar bem, é bom começar em espaços de proximidade, em espaços que educam”. E em Chã das Caldeiras, “uma das vertentes que nós devemos apostar é, sem dúvidas, a educação ambiental, que hoje é visto no Mundo inteiro com cada vez maior atenção”, frisou.
Para Ulisses Correia e Silva, o Governo cumpriu com a promessa em construir este Complexo Educativo e vai continuar a cumprir com Chã das Caldeiras, porque houve vários trabalhos realizados que se assumiu durante a governação do país. A começar pela estrada de desencravamento Bangaeira/Monte Velha, Cova Tina/Portela/Bangaeira; encontra-se em execução a estrada Piorno/Campanas, “e com isto, colocámos Chã das Caldeiras com uma circular que é importante para valorização de todo este património, mas é mais importante ainda porque irá servir para uma boa gestão de risco desta zona vulcânica”.
“Fizemos arruamentos com redes técnicas (electricidade, água…) e a electricidade será realidade brevemente em casa das pessoas, logo que os contadores estiverem colocados. Isso, irá permitir melhorar de forma significativa a vida das pessoas em Chã das Caldeiras”, acrescentou.
Mas vão, também, ser disponibilizados lotes de terrenos para a construção de casas (o que deverá acontecer esta segunda-feira, 19), em condições e com planeamento adequado em relação ao ambiente desta zona. Assim como o abastecimento de água.
“Podem estar cientes de que vamos continuar a investir para a valorização ambiental de Chã das Caldeiras, para a sua valorização económica e actividade de agro-indústria, o que potenciar ainda mais o desenvolvimento do turismo”, sustentou, chamando á atenção para a importância da valorização de deste sítio emblemático de Cabo Verde. “Precisamos de assumir duas responsabilidades: a primeira é pública, é do Governo e é das Câmaras Municipais do Fogo porque temos de preservar e valorizar este património único de Cabo Verde. Segundo, a responsabilidade cidadã, das pessoas e das famílias, relativamente é preservação e valorização deste património”, pediu Ulisses Correia e Silva.
“Chã das Caldeiras deve continuar a evoluir, para termos boa ocupação do espaço. É preciso um esforço para se fazer o acabamento e revestimento das casas. Porque cria valor e fica bem enquadrado no ambiente. Depois, há também um limite no número de edificações e este limite está estabelecido no plano, por questões de gestão de risco e sustentabilidade de toda esta zona”, concluiu. Por isso, “é preciso fazer este trabalho em conjunto, para tirarmos o melhor proveito daquilo que a natureza nos deu e que as pessoas de Chã das Caldeiras sabem muito bem valorizar.