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Governo empossa novo CA do Hospital Agostinho Neto e reitera segurança sanitária e saúde no centro das prioridades

Para o novo Conselho de Administração do HAN, composto pelo Dr. Imadoêno de Jesus Tavares Cabral, enquanto Diretor e Presidente do Conselho de Administração e da Enfermeira Superintendente Maria Luísa Teixeira como segundo vogal executivo, Ulisses Correia e Silva disse que é esperado “uma liderança motivadora, boa gestão dos recursos, bom serviço aos cidadãos e lealdade institucional”.

O Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, presidiu esta manhã, terça-feira, 6, à cerimónia de empossamento do novo Conselho de Administração do Hospital Agostinho Neto afirmando que a segurança sanitária e a saúde estão no centro das prioridades do Executivo. “Um desígnio para o qual o Governo está a investir e vai continuar a investir”.

Para o novo Conselho de Administração do HAN, composto pelo Dr. Imadoêno de Jesus Tavares Cabral, enquanto Diretor e Presidente do Conselho de Administração e da Enfermeira Superintendente Maria Luísa Teixeira como segundo vogal executivo, Ulisses Correia e Silva disse que é esperado “uma liderança motivadora, boa gestão dos recursos, bom serviço aos cidadãos e lealdade institucional”.

Destacando os profissionais de saúde, “enquanto ativos mais importantes do sistema”, encorajando-os a continuar “o bom combate que vêm travando em resposta à epidemia da COVID-19 que o país atravessa”, o Primeiro-ministro pediu também aos cabo-verdianos “um elevado sentido de responsabilidade no cumprimento das normas sanitárias e de proteção: uso de máscaras, distanciamento social e higienização das mãos”.

“Não podemos querer uma coisa e o seu contrário e ficar sempre na posição cómoda de exigir sem dar nada em troca. Não podemos querer voltar à vida normal, ir às praias de mar, aos ginásios, aos bares, às discotecas, aos espetáculos, aos jogos de futebol e ao mesmo tempo agir no sentido contrário, não cumprindo as regras, desprezando os riscos, infetando e contagiando os outros”, disse o Primeiro-ministro, referindo-se ao comportamento “de cada cidadão”.

Para Ulisses Correia e Silva, não se pode exigir emprego, rendimento e retoma da atividade económica, e ao mesmo tempo atuar como os principais atores que impedem que isso aconteça. Porque não cumprimos regras, pensamos que o problema está sempre nos outros e não em nós mesmos. “Estou aqui a falar do comportamento de cada cidadão face à COVID-19”.

“Quero com isto dizer que o comportamento de cada cidadão conta e faz diferença. Que as implicações e as consequências dos maus comportamentos na pandemia da COVID-19 afetam a saúde, mas principalmente afetam a economia do país, o emprego e o rendimento das pessoas. Torna o país mais pobre. Torna as pessoas mais pobres”, insistiu Correia e Silva.

Por fim, reconheceu o bom combate que o Governo e as instituições da saúde, da proteção civil e da segurança têm estado a dar, assim como as organizações da sociedade civil, as Associações, as Igrejas e a Comunicação Social.