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Governo e câmaras de Santo Antão juntos contra mau ano agrícola.

O Primeiro-Ministro, José Maria Neves, recebeu em audiência nesta quarta-feira o Presidente da Câmara de Ribeira Grande de Santo Antão, Orlando Delgado, que serviu-se da oportunidade para apresentar ao Chefe as suas preocupações em relação aos desafios que a ilha e o concelho que dirige, em particular, enfrentam face ao mau ano agrícola, clamando por uma acção conjunta e emergencial entre Governo e todas as câmaras de Santo Antão para dar resposta às necessidades e dificuldades imediatas. À comunicação social Delgado avançou sair satisfeito” com a “sensibilidade” demonstrada pelo Primeiro-Ministro augurando acções concretas, inclusive a possibilidade de aumentar, proximamente, de 10 para 17% (por cento), o Fundo de Financiamento Municipal (FFM).

Tal reforço do FFM viria mesmo a calhar, conforme realçou Delgado, num momento em que todo o esforço das edilidades locais se mostram insuficientes para dar resposta positiva a todas as solicitações e necessidades imediatas das populações, sobretudo as mães chefes de famílias.

É que Santo Antão, assim como o resto do país, que é uma ilha essencialmente agrícola enfrenta uma grave crise que, segundo o edil, só tem paralelo há 30 anos atrás. Esta grave escassez de água que estende-se ao ano passado tem causado a redução do caudal de água nos leitos e nas ribeiras em até, ou mais de, 60% em muitas localidades, sublinha Delgado.

Há zonas, inclusive, diz Delgado, onde o elevado grau de calcário na água preocupa os moradores. Uma situação difícil e que só encontra paralelo há mais de 30 anos atrás, de acordo com Delgado.

Escusado será dizer que tal situação tem efeito desastroso na produção agrícola e pecuária, provocando graves dificuldades de subsistência, sobretudo, às mulheres chefes de família que clamam por mais apoio das autoridades locais e nacionais.

É neste sentido que Orlando Delgado solicitou esta audiência, coincidentemente às vésperas da deslocação do Chefe do Governo central à ilha de Santo Antão, tendo, inclusive, segundo o próprio autarca, José Maria Neves prometido reunir-se com os três Presidentes das câmaras de Ribeira Grande, Paúl e de Porto Novo, respectivamente, para avançar as conversações no sentido de que medidas adicionais ao plano emergencial de mitigação da seca e de apoio aos pecuaristas que o Executivo vem realizando desde meados do ano passado.

Não obstante o enorme esforço do Executivo, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Rural, orçado em quase 200 mil contos, a situação é gravosa com relatos de Orlando Delgado, dando conta de pessoas que estão a perder o seu gado por falta de ração e água ou que são obrigadas a “vender ao desbarato” as suas cabeças de gado, perdendo assim o seu sustento.

Leia o

O Primeiro-Ministro, José Maria Neves, recebeu em audiência nesta quarta-feira o Presidente da Câmara de Ribeira Grande de Santo Antão, Orlando Delgado, que serviu-se da oportunidade para apresentar ao Chefe as suas preocupações em relação aos desafios que a ilha e o concelho que dirige, em particular, enfrentam face ao mau ano agrícola, clamando por uma acção conjunta e emergencial entre Governo e todas as câmaras de Santo Antão para dar resposta às necessidades e dificuldades imediatas. À comunicação social Delgado avançou sair satisfeito” com a “sensibilidade” demonstrada pelo Primeiro-Ministro augurando acções concretas, inclusive a possibilidade de aumentar, proximamente, de 10 para 17% (por cento), o Fundo de Financiamento Municipal (FFM).

Tal reforço do FFM viria mesmo a calhar, conforme realçou Delgado, num momento em que todo o esforço das edilidades locais se mostram insuficientes para dar resposta positiva a todas as solicitações e necessidades imediatas das populações, sobretudo as mães chefes de famílias.

É que Santo Antão, assim como o resto do país, que é uma ilha essencialmente agrícola enfrenta uma grave crise que, segundo o edil, só tem paralelo há 30 anos atrás. Esta grave escassez de água que estende-se ao ano passado tem causado a redução do caudal de água nos leitos e nas ribeiras em até, ou mais de, 60% em muitas localidades, sublinha Delgado.

Há zonas, inclusive, diz Delgado, onde o elevado grau de calcário na água preocupa os moradores. Uma situação difícil e que só encontra paralelo há mais de 30 anos atrás, de acordo com Delgado.

Escusado será dizer que tal situação tem efeito desastroso na produção agrícola e pecuária, provocando graves dificuldades de subsistência, sobretudo, às mulheres chefes de família que clamam por mais apoio das autoridades locais e nacionais.

É neste sentido que Orlando Delgado solicitou esta audiência, coincidentemente às vésperas da deslocação do Chefe do Governo central à ilha de Santo Antão, tendo, inclusive, segundo o próprio autarca, José Maria Neves prometido reunir-se com os três Presidentes das câmaras de Ribeira Grande, Paúl e de Porto Novo, respectivamente, para avançar as conversações no sentido de que medidas adicionais ao plano emergencial de mitigação da seca e de apoio aos pecuaristas que o Executivo vem realizando desde meados do ano passado.

Não obstante o enorme esforço do Executivo, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Rural, orçado em quase 200 mil contos, a situação é gravosa com relatos de Orlando Delgado, dando conta de pessoas que estão a perder o seu gado por falta de ração e água ou que são obrigadas a “vender ao desbarato” as suas cabeças de gado, perdendo assim o seu sustento.

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https://www.governo.cv/index.php?option=com_content&view=article&id=5647:conselho-de-ministros-aprova-medidas-para-mitigar-um-eventual-mau-ano-agricola&catid=200&Itemid=300191

É neste sentido que Orlando Delgado diz que as três Câmaras estão a avançar um plano próprio, no valor de 68 mil contos, para apoiar as populações e que esperam poder apresentar pessoal e pormenorizadamente a José Maria Neves, durante a deslocação do Primeiro-Ministro à ilha das Montanhas este final de semana.

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É neste sentido que Orlando Delgado diz que as três Câmaras estão a avançar um plano próprio, no valor de 68 mil contos, para apoiar as populações e que esperam poder apresentar pessoal e pormenorizadamente a José Maria Neves, durante a deslocação do Primeiro-Ministro à ilha das Montanhas este final de semana.