No âmbito da realização da VIª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, foi assinado hoje, 22 de abril, em Macau, o Plano de Ação para a Cooperação Económica e Comercial, para o triénio 2024-2027. Em representação do Governo de Cabo Verde, o Ministro da Indústria, Comércio e Energia, Alexandre Monteiro, na sua intervenção destacou as relações diplomáticas entre Cabo Verde e China, que este ano celebram o 48º aniversário, com resultados positivos em vários domínios.
Neste sentido, o Governo pretende continuar a trabalhar em estreita colaboração com a China e dos Países de Língua Portuguesa, compartilhando conhecimento, recursos e experiências. Durante o seu discurso, o Ministro Alexandre Monteiro elencou alguns desafios que acredita serem ultrapassados com parcerias mútuas. “Juntos, podemos construir um futuro mais justo, sustentável e próspero para nossas nações e para as gerações vindouras. Promover a cooperação económica pela via de financiamentos mais suaves, flexíveis e adaptados à realidade da nossa classe empresarial que tem dado sinais evidentes de alguma capacidade de resistência às crises, em especial as PMEs, cuja maior dificuldade tem sido no acesso ao crédito.”
Além disso, o governante realçou a visão de Cabo Verde e otimismo para o seu crescimento económico. “Apesar de ser um país com parcos recursos naturais e um Pequeno Estado Insular no corredor do Atlântico Médio, Cabo Verde oferece oportunidades únicas para se tornar uma Plataforma Logística e de Serviços, beneficiando não apenas a economia nacional, mas também a cooperação regional e internacional. Os investidores que optarem por Cabo Verde encontram um ambiente propício para o desenvolvimento dos seus negócios, com segurança e estabilidade garantidas”.
Nesta VIª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, este ano realizado sob o lema “Nova Era, Nova Visão, os 9 países de língua Oficial Portuguesa e a República Popular da China perspetivaram o reforçar das relações de amizade e de cooperação, tendo concordado em acelerar os passos e implementar ações concretas com vista a plena realização do Novo Plano de Ação da Cooperação Económica e Comercial.