Segundo o Ministro Alexandre Monteiro, a assinatura destes contratos “representa um passo importante na implementação e na execução do plano energético do país e da transformação que está em curso, orientada para um sector energético menos dependente do petróleo.”
Foram assinados, terça-feira, 29 de novembro, na ilha do Sal, contratos de implementação de duas centrais solares fotovoltaicos de 5MW cada e de aquisição de energia para as ilhas de São Vicente e do Sal, com a empresa Águas de Ponta Preta. A assinatura desses contratos é o culminar de um processo de concurso internacional lançado em 2020 e que teve a participação de mais de vinte empresas nacionais e internacionais.
Segundo o Ministro Alexandre Monteiro, a assinatura destes contratos “representa um passo importante na implementação e na execução do plano energético do país e da transformação que está em curso, orientada para um sector energético menos dependente do petróleo.”
“Com a implementação destes projetos de 10 MW nas ilhas de São Vicente e Sal, somando os 5MW na ilha da Boavista, totalizamos 15MW já contratualizados na parte de produção solar.”
Alexandre Monteiro assegurou ainda que, com o Memorando de Entendimento, assinado com Cabeólica, em setembro deste ano, para a substituição e expansão dos atuais parques eólicos existentes, para uma capacidade de expansão de 13MW, representa globalmente cerca de 28 MW de capacidade de produção renovável para a injeção na rede.
Conforme adiantou, todas as ilhas serão contempladas com parques solares. Tendo em conta a estratégia adotada para as ilhas de maior mercado, a contratação é feita com base em concurso internacional e, para as ilhas de menor dimensão de mercado energético, a solução adotada foi o investimento público e a contratação de empresas nacionais para a sua exploração.
“Para as outras ilhas teremos mais 3MW de capacidade que está em fase de implantação com financiamento do Banco Mundial. Se juntarmos todos esses projetos teremos mais de 30 MW de capacidade adicional de produção de energias renováveis em todas as ilhas do País.”
O Ministro Alexandre Monteiro disse ainda que “queremos produzir energias para injetar na rede e chegar às pessoas. Para isso, há outros desafios, como a intermitência das nossas fontes renováveis que nos obriga a ter redes mais complexas, como as baterias e sistemas inteligentes para a gestão de rede.” E tudo isso está a ser feito.”
“Com todos esses investimentos temos garantias para ultrapassar os 30% de penetração de energias renováveis ao nível nacional e, em algumas ilhas, como São Vicente e Sal, poderemos ultrapassar ainda mais essa percentagem com os projetos já comprometidos”, afirmou.
O governante avançou ainda que com o projeto de armazenagem de energia, que será a maior infraestrutura energética a ser construída em Cabo Verde, o Pomped Storage na ilha de santiago, que é uma solução de armazenagem hídrica, irá possibilitar ao país dar um salto acima do 50%, conforme os estudos realizados e orientadas no plano que está a ser implementado.