Conforme adiantou ainda, “nós temos de colocar toda a tónica, toda a força na prevenção para que não haja vítimas, através de políticas públicas de educação, inclusão social e cuidados, reduzir as vulnerabilidades das famílias. Menos vulnerabilidade e mais empoderamento”.
O Primeiro Ministro garante que o Governo está comprometido em reforçar os meios e a capacidade institucional para melhorar as respostas de proteção das Crianças e Adolescentes, “com a criação de mais centros de emergência infantil e de dia, além de fortalecer o suporte a famílias vulneráveis”. Ulisses Correia e Silva fez essas declarações, na cerimónia de lançamento da campanha “Proteja – Crianças e Adolescentes Livres da Violência Sexual”, que decorreu esta terça-feira, na cidade da Praia.
“É um desafio que temos que vencer com sentido estratégico e com consistência. Isto significa que é um processo, e consistência é ir no caminho escolhido de uma forma permanente até alterar a realidade social vigente. Isto exige políticas públicas, responsabilidade familiar, social e mobilização social e comunitário”, afirmou.
Conforme adiantou ainda, “nós temos de colocar toda a tónica, toda a força na prevenção para que não haja vítimas, através de políticas públicas de educação, inclusão social e cuidados, reduzir as vulnerabilidades das famílias. Menos vulnerabilidade e mais empoderamento”.
A Campanha “PROTEJA – Crianças e Adolescentes Livres da Violência Sexual” é uma iniciativa notável e reflete o bom trabalho que instituições públicas, ONGs, igrejas, e parceiros internacionais como a UNICEF, têm feito em resposta a um desafio que requer um esforço conjunto e contínuo. Enquanto existir um único caso de abuso, o nosso compromisso é de luta incansável para erradicar este flagelo social”, acrescentou.
Segundo Ulisses Correia e Silva, esta campanha reflete “o nosso inconformismo e a necessidade de proteger os direitos humanos das crianças e dos adolescentes. Esta batalha passa por políticas públicas eficazes de educação, inclusão e cuidados, além de fortalecer a responsabilidade familiar e social, e a mobilização comunitária”, avançou.
De acordo com os dados avançados pelo ICCA, no ano passado foram registadas 211 denúncias de casos de abuso sexual, sendo 17 do sexo masculino e 194 do sexo masculino, o que corresponde a 6,25% do total dos casos atendidos pela instituição durante esse ano.