Da parte do Governo, está-se a realizar alguns investimentos estratégicos para reduzir os constrangimentos na ilha: para além do grande projeto de dessalinização para disponibilizar e aumentar a capacidade de mais água, vão acontecer investimentos no setor da saúde, na requalificação urbana e ambiental, acessibilidades, valorização do património cultural e outros
A ilha Brava irá receber investimentos importantes nos próximos tempos. O anúncio foi feito pelo Chefe do Governo durante a visita que agora termina á ilha das Flores. “Vamos resolver de forma definitiva o problema de água na ilha, através de um investimento de mais de 400 mil contos, para a dessalinização de água, com parceria da cooperação luxemburguesa”, disse o Primeiro Ministro depois de visitar as obras de construção da unidade de dessalinização de água.
Com esta infraestrutura vai se aumentar a disponibilidade e capacidade de produção de água local, associado às energias renováveis com impacto na redução dos custos finais. “Além disso, está em curso e outros serão iniciados em breve, um pacote de investimentos no desencravamento de localidades e acessibilidades”, acrescentou Ulisses Correia e Silva adiantando que tudo isso cria condições para atrair o investimento privado, como é o caso do Projeto Brava Resort & Conference Center. Um investimento do empresário José Andrade (Andy) a quem o Governo “irá apoiar e dar suporte, incentivando e impulsionando que aconteça”.
“Porque é um investimento privado que vai mudar o cenário da Brava, criar riqueza, emprego, rendimento e expetativa de futuro, particularmente para os jovens. Vai transformar a Brava, numa ilha sustentável, atrativa e com a economia a funcionar”, acredita o Chefe do Executivo cabo-verdiano.
Da parte do Governo, está-se a realizar alguns investimentos estratégicos para reduzir os constrangimentos na ilha: para além do grande projeto de dessalinização para disponibilizar e aumentar a capacidade de mais água, vão acontecer investimentos no setor da saúde, na requalificação urbana e ambiental, acessibilidades, valorização do património cultural e outros.
“Quanto mais investimentos, mais circulação de pessoas e bens temos, e maior é a viabilidade de setores como o dos transportes, a agricultura, pescas. É assim que se cria mercado”, acrescenta Ulisses Correia e Silva.