O Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva, garantiu queo Governo está empenhado para que o conceito da inclusão social seja concretizado e que 2017 marque a diferença nesse contexto.
“Obviamente que é uma construção que leva tempo e que exige a convergência de várias peças com responsabilidade social. Mas, há vontade política e convicção para isso. Vamos concretizá-lo”, assegura.
Prova disso é o Cadastro Social Único, uma medida estruturante do Governo, demonstrativa do total engajamento para com as pessoas portadoras de deficiência.
“É uma medida que vai abranger pessoas com carência e vulnerabilidade, onde os portadores de deficiência estarão definidos como prioritários. Acesso à educação gratuita, desde o pré-escolar ao ensino universitário, acesso aos cuidados de saúde gratuitos, aos transportes públicos, são parte de um conjunto de benefícios e facilidades que o Governo quer que sejam introduzidas através deste Cadastro Único, com a atribuição de um cartão”, explica Ulisses Correia e Silva.
Para isso, o Governo “vai trabalhar juntamente com as Associações, que estão organizadas à volta dessa problemática, para que juntos possam definir, bem, os critérios e os mecanismos de atribuição do cartão”.
Por outro lado, acrescentou o Primeiro-Ministro, o programa do Governo para inclusão social e combate às desigualdades abrange um conjunto de projetos arquitetónicos: espaços públicos, edifícios públicos, praças, jardins, parques, e outros que buscam suprir as barreiras existentes.
O evento, um pequeno-almoço com Associações de Apoio a Pessoas com Deficiência, foi promovido pelo Ministério da Educação, Família e Inclusão Social, juntou dezenas de Associações de Apoio a Pessoas com Deficiência, entre outras pessoas com necessidades especiais. Contou com a presença e intervenção da Ministra da Familia e Inclusão Social, Maritza Rosabal e do porta-voz das Associações, o Presidente da Associação dos Deficientes Visuais de Cabo Verde (ADEVIC), Manuel Júlio.
