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Fundação Cabo-verdiana de Solidariedade comemora terceiro aniversário

Sobre a FCS, José Maria Neves afirma ser um testemunho da sensibilidade e solidariedade deste Governo, e da seriedade do esforço do actual Executivo para contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária.

Para o Chefe do Governo, o desempenho da Fundação tem correspondido às expectativas que levaram à iniciativa da sua criação, em 2007, tendo desde logo conduzido importantes projectos sociais, desde a reabilitação de jovens toxicodependentes, o apoio às famílias e crianças carenciadas, entre outras. "É muito positivo (o balanço). Temos de continuar a desenvolver acções sociais de solidariedade…", afirma.

E salienta que trabalhos como o desempenhado pela FCS "é um acto de doação, um acto de amor, para que as pessoas mais carenciadas, aquelas que tenham mais necessidade de uma casa, de uma refeição quente, de um medicamento, de uma escola, possam ter acesso a esses bens".

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Para José Maria Neves, só com o envolvimento de todos os cabo-verdianos num verdadeiro "djunta mon" poderemos construir uma sociedade mais justa. "Temos de fazer tudo para que haja muito mais igualdade e oportunidades para todos, foi precisamente por isso que eu fiz um esforço para que a FCS nascesse e ganhasse força e dinamismo no plano nacional", sublinha.

Apelo à solidariedade

Entretanto, José Maria Neves numa perspectiva histórica, recorda as origens da Fundação, que originou do extinto Instituto Cabo-verdiano da Solidariedade, e presta a sua homenagem pública àqueles que estiveram à frente daquele Instituto que muito ajudou à causa da solidariedade em Cabo Verde. Até porque, lembra, "em 1974 e 1975 éramos quase todos carenciados e era preciso que houvesse gente com vontade para praticar esses actos de amor e de fraternidade".

De entre esses, o PM destaca os nomes de Lineu Miranda, Orlando Mascarenhas e Lilica Boal, que estiveram à frente da extinta Instituição. Realça a grande sensibilidade do seu Executivo que tem feito um meritório trabalho na área social com a reabilitação do ICS, através da FCS, mas também da criação ou reabilitação de instituições como o ICIEG.

Volvidos tantos anos, a causa da dignidade humana e da igualdade continuam actuais e "Cabo Verde precisa mais do que nunca de políticas (acções) de solidariedade", diz o PM.

É nesse sentido que, conforme revela, o Executivo recuperou o programa de refeições quentes na escolas, beneficiando mais de 100 mil crianças, desenvolveu a "Operação Esperança", ou os programas de Luta contra a pobreza, ou, ainda, vai iniciar, este ano, o programa "Cada Aluno, cada professor um computador", para beneficiar perto de 150 mil crianças, prometendo continuar a fazer ainda mais pela causa de uma sociedade mais justa e igualitária.