O Ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, apresentou em Madrid – Espanha, um modelo de financiamento para resolver definitivamente a problemática da habitação social nas principais ilhas turísticas do País, Sal e Boa Vista, num encontro realizado com os responsáveis de diversas empresas hoteleiras e grupo de operadores turísticos radicados em Cabo Verde, à margem da sua participação na 40.ª edição da FITUR e na 11.ª do INVESTOUR que decorre naquele País.
O Ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, apresentou em Madrid – Espanha, um modelo de financiamento para resolver definitivamente a problemática da habitação social nas principais ilhas turísticas do País, Sal e Boa Vista, num encontro realizado com os responsáveis de diversas empresas hoteleiras e grupo de operadores turísticos radicados em Cabo Verde, à margem da sua participação na 40.ª edição da FITUR e na 11.ª do INVESTOUR que decorre naquele País.
Em conferência de imprensa realizada hoje, para fazer o balanço desta missão cabo-verdiana à Espanha, Carlos Santos afirmou que neste momento colocou um modelo de financiamento sobre a mesa, sendo que da parte dos operadores turísticos, há várias formas e formatos que se podem desenvolver para que haja essa parceria, para a resolução da problemática da habitação nessas ilhas.
“Uma das formas poderia ser no momento do investimento, o operador ter esse papel e conseguir comparticipar de alguma forma na resolução desse problema”, assegura o Ministro, acrescentando: “os investidores que queiram investir em Cabo Verde neste sector terão de ter em conta a questão da habitação”.
Para Carlos Santos, o problema da habitação social teve os seus pontos negativos, mas neste momento está a ser gradualmente resolvido com o programa da erradicação das barracas. Por isso, quer ver agora como continuar com esse processo de forma sustentada nos próximos anos, uma vez que, assegurou, o problema de habitação nas ilhas do Sal e da Boa Vista tem a ver com os preços das habitações.
“Nós temos é que, juntamente com a Câmara Municipal, os operadores hoteleiros, o Governo, através do Ministério do Turismo e Transportes bem como as entidades privadas, conseguir encontrar esse modelo. E creio que vamos conseguir”, sublinha.
Carlos Santos adiantou ainda que a nível dos contactos que manteve à margem da participação de Cabo Vede na Feira de Madrid, permitiu em primeiro lugar passar uma mensagem de confiança de que o Governo continuará a apostar neste sector, na diversificação do mercado de origem e da oferta.
“Em segundo lugar demonstrar a nossa aposta no turismo como setor determinante para o desenvolvimento da economia de Cabo Verde, isto é, na aposta na diversificação da oferta turística, mas também demonstrar que Cabo Verde continuaremos a trabalhar por forma a que nos próximos anos consigamos definir aquilo que chamaria de o produto turístico cabo-verdiano”, assevera.
