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Fernando Elísio preside abertura da formação “O Papel da Liderança e Lei da Paridade no fomento à participação política das mulheres” 

Na sequência, o ICIEG entregou a Lei da Paridade adaptada ao Braille. Para Fernando Elísio trata-se de uma ação que mostra claramente que vale a pena trabalhar para as pessoas, reconhecendo que a Lei de Paridade em Braile é um dos maiores atos do ICIEG na política de inclusão. 

O Ministro do Estado, da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio, presidiu, sexta-feira, 02 de dezembro, a abertura de uma ação de formação sobre o “O Papel da Liderança e Lei da Paridade no Fomento à Participação Política das Mulheres”, promovida pelo Instituto Cabo-verdiano para Igualdade e Equidade de Género (ICIEG) no âmbito do projeto “Promover a Participação das Mulheres nos Processos Democráticos”, com a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID).

Na sequência, o ICIEG entregou a Lei da Paridade adaptada ao Braille. Para Fernando Elísio trata-se de uma ação que mostra claramente que vale a pena trabalhar para as pessoas, reconhecendo que a Lei de Paridade em Braile é um dos maiores atos do ICIEG na política de inclusão.

“Permite que chegue a todos os cabo-verdianos, independentemente da sua condição. É fundamental que todos tenham noção dos seus direitos e deveres. E creio que, no acesso a cargos de decisão, as pessoas com deficiência ainda têm um longo caminho a percorrer”, admite o Governante.

Neste sábado, 03 de dezembro, celebra-se o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Neste sentido, o Ministro afirmou que a maioria das pessoas com deficiências são as mulheres, que também enfrentam as maiores dificuldades no acesso aos órgãos de tomada de decisões políticas.

“Essa dificuldade triplica quando são pessoas com deficiência e há todo sentido do Estado e Governo para trabalhar e lutar para que haja efetiva igualdade entre todos os cidadãos cabo-verdianos”, assegurou o Ministro.

Fernando Elísio avançou ainda que o Governo assinou uma portaria, visando a criar as condições para centros de cuidados para as pessoas com deficiências e para crianças, para que estes centros respeitem os “stands internacionais” e haja toda a criação de condições para uma política de acesso de pessoas com deficiências aos centros, com dignidade.

“Todos os centros que, neste momento, estão a funcionar têm um ano para adaptarem as suas instalações a aquilo que prevê a portaria. O Governo está a trabalhar para que haja igualdade de oportunidade para todos os cabo-verdianos”, apontou.

De realçar que o referido evento tem a parceria da Associação Cabo-verdiana de Promoção e Inclusão das Mulheres Deficientes (APIMUD) e irão ser formadas cerca de 20 mulheres.